Uma pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos de Tecnologia Bancária 2022, feita pela Deloitte, mostrou que as transações bancárias por canais digitais cresceram 23% em 2021 e já são 7 em cada 10 operações no país. De acordo com o levantamento, as operações por mobile e internet banking alcançaram 70%, das 119,5 bilhões de transações no ano passado.
O resultado foi impulsionado pelo crescimento de 28% nas operações com smartphones, que totalizaram 67,1 bilhões e representam 56% do total. As operações por internet banking aumentaram 6%.
A movimentação financeira pelo celular registrou crescimento de 75% em 2021, passando de 9,3 bilhões de transações para 16,3 bilhões de operações. A pesquisa também revela que a quantidade de pagamentos pelos pelo app do banco no celular, cresceram 72%
Abertura de contas por canais digitais supera canais físicos
Ainda segundo o levantamento, a abertura de contas correntes feitas pelos canais digitais em 2021 chegou a 10,8 milhões, expansão de 66% comparado com 2020. Pela primeira vez, a abertura de contas pelos meios eletrônicos foi maior que nos canais físicos, que totalizaram 9,9 milhões, 16% a mais do que em 2020.
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“Os resultados da pesquisa refletem o novo perfil de nosso cliente que busca e encontra conveniência, comodidade, segurança e rapidez nos canais digitais dos bancos. Houve uma inequívoca mudança de comportamento dos consumidores nas atividades de diversos setores da economia, que deixam de ir à agência bancária, porque conseguem realizar a quase totalidade das transações nos meios eletrônicos. Levamos a agência e o banco para a palma da mão do cliente 24 horas por dia, 7 dias por semana”, avalia, presidente da FEBRABAN, Isaac Sidney
O cliente de aplicativo bancário acessa o app, em média, 40 vezes por mês, praticamente o dobro das 24 vezes registradas do ano anterior. Já a media de logins por usuário muito ativos no aplicativo do celular (aquele que realizou mais de 80% das suas transações financeiras e não financeiras neste canal em um período de 3 meses) chegou a 59 vezes por mês no ano passado contra 57 em 2020..
A pesquisa realizada com 22 bancos que representam 87% dos ativos da indústria bancária no país, mostra que entre março de 2021 e março de 2022, o número de usuários que fizeram mais de 30 Pixs por mês cresceu 809%, enquanto a base geral de usuários cadastrados aumentou 72%. Já a de clientes que receberam mais de 30 Pix por mês avançou 464%.
“O sucesso de adesão e do uso do Pix demonstra o interesse do brasileiro em interagir com a tecnologia. O meio de pagamento trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do dia a dia e tem se mostrado uma poderosa ferramenta para impulsionar a bancarização no país. Um dos focos da agenda do processo de evolução do Pix é adicionar funcionalidades e impulsionar as transações entre pessoas e empresas”, avalia o diretor do Comitê de Inovação e Tecnologia da FEBRABAN,Rodrigo Mulinari.
Open Finance
De acordo com a pesquisa, aos poucos, os consumidores devem começar a liberar dados pessoas para o compartilhamento entre os bancos no Open Finance. Entre dezembro de 2021 e abril de 2022, a quantidade de usuários pessoa física que deram consentimento para doação de dados, cresceu 18%, enquanto de pessoas jurídicas, aumentou 60%.
“O nível de compartilhamento dos dados tende a aumentar à medida que o ecossistema demonstre valor ao cliente final. Ou seja, o consumidor tem que perceber os benefícios do Open Finance, como, por exemplo, a facilidade de consolidação e organização dos seus dados financeiros que lhe proporciona uma melhor experiência bancária”, destaca o sócio-líder da Deloitte para a indústria de serviços financeiros, Sérgio Biagini.
Agências e outros canais
Apenas 3% das transações bancárias são feitas em agências. No ano passado foram 3 bilhões de operações ante 3,2 bilhões em 2020.
Em 2021, as operações em caixas eletrônicos (ATMs) caíram 11% e, nos correspondentes bancários, houve queda de 8%. Por outro lado, as transações com maquininhas de cartões cresceram 10%.
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