O Laboratório de Segurança Cibernética da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) anunciou a 2ª edição do Projeto Cyber Academy. As aulas online gratuitas acontecem de 4 a 15 de dezembro.
Voltado para estudantes de Computação, Redes, Sistemas e cursos relacionados à Tecnologia e Segurança Cibernética, o programa conta com 5 mil vagas. As pré-inscrições terminam em 22 de novembro ou quando o limite for atingido.
O curso terá 40 horas de duração e será ministrado das 19h às 23h de segunda a sexta-feira. Os alunos receberão certificados de conclusão se tiverem 75% de presença e acertarem pelo menos 70% da avaliação.
Módulos incluem Introdução à Cibersegurança, Fundamentos de Cibersegurança, Inteligência de Ameaças, Operações e Respostas a Incidentes, e Governança, Riscos e Compliance.
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Até o final do mês, em 27 de novembro, o Laboratório dará um retorno aos pré-inscritos. Será levado em conta no processo seletivo, o perfil do estudante e as áreas atendidas pelo programa. No dia 29/11, os alunos receberão os materiais, links e cronograma do curso.
O módulo 1 conta com temas que vão de guerra Cibernética (contexto histórico), identificação de ameaças cibernéticas, ameaças e suas consequências, tipos de ataques cibernéticos à Deep e Dark Web.
Análise de logs e investigação de incidentes, forense computacional, conformidade com leis e regulamentações, auditorias de segurança e conformidade e análise de ameaça também estão no programa educacional.
Escassez de talentos incentiva iniciativa
“Um dos fatores que motivou a criação do Cyber Academy foi a necessidade de novos talentos neste segmento, levantado pelos membros do Comitê de Segurança Cibernética da Febraban. Queremos capacitar os estudantes da área que irão se formar nos próximos anos para o mercado de TI que está em constante evolução”, afirma a diretora adjunta de Inovação, Tecnologia e Cibersegurança da Febraban, Carolina Sansão.
A Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2023 mostrou que 10% dos colaboradores de bancos associados trabalham na área de TI, com a maioria sendo desenvolvedores (62%).
A pesquisa revelou também que 69% dos bancos planejam expandir sua equipe de profissionais de tecnologia, com foco em desenvolvedores, especialistas em segurança da informação e cientistas e engenheiros de dados.
Não é apenas a Febraban que precisa de especialistas em cibersegurança e em novas tecnologias como a blockchain. Recentemente a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou um concurso público para contratar profissionais dessas áreas. A remuneração inicial para cargos de analista e inspetor é R$ 20.924,80.
Representantes do Banco Central também já falaram sobre a falta de contratação no setor na autarquia.
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