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FakeCoins conscientiza usuários de criptomoedas em 17 países

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • 17 países da América Latina se unem para criar uma Campanha chamada FakeCoins
  • O Projeto explica com detalhes os crimes mais comuns cometidos no mundo das criptomoedas
  • Segundo os dados da Chainalysis, o volume de transações com criptomoedas cresceu em US$ 15,8 trilhões em 2021.
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Um grupo de policiais e promotores de 17 países da América Latina, Chile e União Europeia criaram uma campanha chamada FakeCoins: Golpes com criptomoedas para orientar os usuários sobre os riscos desse investimento.

Segundo as informações do Emol, o FakeCoins funcionará como uma espécie de glossários digital classificando os principais golpes direcionados aos usuários das criptomoedas.

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O projeto FakeCoins será direcionado para 17 países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Portugal, Peru, Paraguai, Republica Dominicana, Uruguai.

O vocabulário do crime

O primeiro deles é o WebCoin, que simula a página web de serviços de compra e venda de páginas de criptomoedas. A simulação é tão bem feita, que fica difícil até um especialista no assunto distinguir o falso do verdadeiro.

Tão comum quanto o primeiro é o AppCoin, muito comum nos sites que tem as suas versões em aplicativos. Eles se passam por carteiras de investimentos reais para obter os dados bancários do usuário.

Segundo o subprefeito Luis Orellana, chefe da Brigada Metropolitana de Investigação de Crimes Cibernéticos do PDIBesuCoin:

“No ano de 2021 tivemos 79 casos, dos quais 53% correspondem a golpes usando como gancho de criptomoedas. Agora, quais são as mais repetidas? são os sites falsos, as pessoas entram nessas carteiras de investimento e no final fazem você investir, mas depois de investir, você não pode sacar o dinheiro.”

Tão frequente quanto os dois primeiros, o PDIBesuCoin ou LoverCoin aparece na forma de um amante de plataformas, que após uma fase de conhecimento, propõe ao usuário que invista em criptomoedas.

O CelebriCoin apela para as imagens das celebridades como uma maneira de atrair os usuários. Ele aparece nas redes sociais como um chamariz para ser acessado o serviço fraudulento, que deseja roubar os seus dados bancários.

Já o MailCoin aparece como um email, que pede para renovar a sua senha, oferecendo ganho rápido e fácil. Para complicar ainda mais, ele vem com a indicação de algum conhecido do usuário.

O último deles é o piramicoins, que promete lucros rápidos em criptomoedas. Se o usuário indicar mais pessoas, seus rendimentos aumentarão.

O Emol publicou um comentário de Orellana:

“Em 2021 tivemos 79 casos, dos quais 53% correspondem a golpes usando como gancho de criptomoedas. Agora, quais são as mais repetidas? são os sites falsos, as pessoas entram nessas carteiras de investimento e no final fazem você investir, mas depois de investir, você não pode sacar o dinheiro.”

Muitas vezes um dos golpes encaminha o usuário para outra armadilha. A ideia não é criminalizar o uso das criptomoedas, mas ajudar aos investidores a tomarem cuidado com os golpes e fraudes dentro desse setor.

Na hora certa

A campanha FakeCoins chegou na hora em que os crimes e fraudes usando as criptomoedas aumentaram nos últimos anos, em decorrência do crescimento dos usuários.

Segundo os dados da Chainalysis, o volume de transações com criptomoedas cresceu em US$ 15,8 trilhões em 2021. Foi um aumento de 567% em relação a 2020. Nessa proporção aumentaram os cibercriminosos e as transações ilícitas usando a moeda digital em 79%. todas. m todas as criptomoedas rastreadas pela

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Priscila Gorzoni
Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo, em ciências sociais pela USP, em direito pela Universidade Mackenzie, lato sensu em Fundamentos da arte e cultura pela Unesp-SP e mestre em história pela PUC SP. Iniciei minha carreira nas revistas passando por publicações como Bons Fluidos, Nova, Cláudia, Saúde. Mundo Estranho, Superinteressante e National Geographic Brasil.
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