A mudança de nome do Facebook para Meta impactou positivamente o preço de diversas criptomoedas atreladas a projetos de metaverso e games desenvolvidos em blockchain.
Nesta quinta-feira (28), o Facebook anunciou que mudaria seu nome para Meta. Segundo o CEO Mark Zuckerberg, a decisão foi tomada para evidenciar os próximos passos da empresa, em se tornar uma referência em produtos e serviços atrelados ao metaverso e realidade virtual.
“Anunciando @Meta – o novo nome da empresa Facebook. Meta está ajudando a construir o metaverso, um lugar onde jogaremos e nos conectaremos em 3D. Bem-vindo ao próximo capítulo da conexão social.”
Apesar da mudança no nome, os principais aplicativos gerenciados pela companhia – Facebook, Instagram e WhatsApp – continuarão com os mesmos nomes.
Criptomoedas reagem a mudança
A decisão da gigante da internet teve um efeito positivo no preço de diversas criptomoedas. O maior beneficiado foi o Decentraland (MANA), projeto de realidade virtual descentralizada desenvolvido em blockchain.
Após o anúncio, o token MANA dispariou quase 70%, se aproximando da sua máxima histórica de US$ 1,60 alcançada em maio deste ano, segundo o CoinGecko.
Ativos relacionados a jogos com o modelo jogue-e-ganhe (“play-to-earn”), que utilizam blockchain e tokens não fungíveis (NFT), também entraram em forte tendência de alta após o anúncio.
O Axie Infinty, maior game deste mercado, acumula uma alta de 17% nas últimas 24 horas. Outros projetos como o Illuvium e Star Atlas, que ainda não lançaram os seus jogos, subiram cerca de 8% e 30%, respectivamente.
Por fim, chama a atenção a alta realizada pela Enjin Coin (ENJ), empresa que fornece um ecossistema de produtos e jogos feitos em blockchain. O token ENJ chegou a valorizar quase 20% após o anúncio, sofrendo uma leve correção nas últimas horas.

Facebook e seus problemas
Apesar das declarações de Zuckerberg em relação ao metaverso, afirmando acreditar que a tecnologia pode alcançar mais de 1 bilhão de pessoas na próxima década, muitos estipulam que a mudança de nome seria uma tentativa de se blindar das recentes polêmicas envolvendo a empresa.
A ex-funcionária do Facebook, Frances Haugen, virou destaque na mídia divulgar documentos com evidências de que a companhia encorajava a disseminação de fake news para manter o engajamento dos seus usuários e o lucro obtido com anúncios.
Além disso, a empresa tem enfrentando restrições de diversos órgãos reguladores em relação a sua criptomoeda, Diem, e a sua carteira cripto. Na semana passada, diversos membros do Senado dos EUA exigiram que o Facebook encerrasse o projeto-piloto da carteira Novi.
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