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Expansão da Mineração de Criptomoedas na América do Sul

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Com os altos preços da energia elétrica no Brasil, empreendedores brasileiros tem procurado outros lugares para minerar. Apesar de não afetar a concorrência, os custos podem ser muito reduzidos.
O processo de mineração de Bitcoin acontece para que seja possível concluir uma transação, verificando os dados e colocando a criptomoeda em um bloco. Desse modo, a mineração é um processo intrínseco e necessário para o funcionamento da cadeia de transações. Contudo, há cerca de 4 anos o nível subiu em altos patamares. A concorrência para concluir uma mineração em pouquíssimos minutos fez com que os computadores evoluíssem e se tornassem super computadores. Como consequência da expansão do desktop, os computadores passaram também a consumir muita energia elétrica. Para quem trabalha no Brasil, sabe o custo de manter um computador 24 horas ligado na nossa rede. Para diminuir esse impasse na corrida pela mineração, de acordo com reportagem publicada na Folha de São Paulo, os empreendedores brasileiros vem procurando expandir seus negócios em todas as partes do continente sul-americano. Um dos principais países que são utilizados para mitigar a desvantagem econômica é o Paraguai, especialmente Mona Lisa, Vendome e Paris, Cuidad del Este, que são base operacional para os computadores e hardwares que rodam a cadeia do Bitcoin. No caso da empresa focada pela reportagem da Folha, a empresa gerenciada pelo brasileiro Antônio Silva possui ao to do 12 mil máquinas de alta capacidade realizando mineração. É ainda citado outro brasileiro, dono da Coin Py, que possui 2.100 máquinas em funcionamento no Paraguai, além de outras em Ádrica do Sul e Costa Rica. Assim como o Brasil, o Paraguai também usa energia de hidrelétrica, especialmente a de Itaipu. No país o custo por kwh é cerca de US$0,04 (R$0,16), enquanto no Brasil esse custo é de R$0,56. Ou seja, para cada kwh há uma diferença de R$288,00 ao fim de um mês. A principal razão para que os paraguaios consigam produzir a mesma energia tão barata, é que possume uma parte de Itaipu muito grande, portanto tem energia quase “sobrando” quando comparado com o Brasil.

Preocupação com Bolhas

Por mais que os anos passem, o Bitcoin e criptomoedas crescem cada vez mais, as pessoas leigas no assunto ainda acreditam que o sistema não é viável. Na reportagem citada, ainda diz diversas vezes que “apesar do risco da bolha” os empresários continuam trabalhando no ramo. Infelizmente essa é uma realidade que temos que encarar até que a sociedade de fato comece a usar em larga escala as criptomoedas. Para nós que já nos informamos sobre o assunto, isso representa uma vantagem estratégica, permitindo que tenhamos ótimos lugares na janela do ônibus quando ele partir. Algumas tentativas de acordos com o Paraguai, para pagar mais pelo uso de Itaipu, já foram realizadas. No entanto, é claro que o país não aceitou, tendo inclusive uma ameaça de impeachment contra o presidente caso aceitasse a proposta. Você acredita que é possível resgatarmos esse empreendedores para o Brasil em um futuro próximo? Deixe nos comentários abaixo sua opinião!  
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Caio Nascimento
Caio é um grande entusiasta de criptomoedas e day trader em tempo integral. A paixão pelo mercado financeiro e pela escrita permitiu que começasse a fazer parte do projeto BeInCrypto em ser o principal portal de notícias de criptomoedas e blockchain. Caio é também estudante de Ciências Econômicas.
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