As principais exchanges brasileiras estão conseguindo driblar a crise causada pela pandemia do coronavírus e relatam ter um crescimento no número de cadastros e volume de negociações, os novos clientes aumentaram entre 15% a 30%, já as negociações cresceram até 84% no mês.
Março foi um mês difícil para várias empresas de diversos setores no Brasil, com o início da disseminação do coronavírus no país, vários governadores e prefeitos instauraram a quarentena, com isso as empresas se viram impossibilitadas de continuar desenvolvendo normalmente os seus negócios.
Para não fecharem as portas de vez, vários empresários tiveram que ser criativos e buscar soluções para o isolamento social. Há quem conseguiu se reinventar e aproveitar as oportunidades geradas pela crise, há aqueles que se adaptaram e adotaram o home ofice, mas também existem empresas que não aguentaram e precisaram fechar.
Algumas dessas empresas que, infelizmente, encerraram suas atividades, foram algumas exchanges, muitas delas alegaram que, além da crise do coronavírus, a grande concorrência e a falta de expectativas no mercado foram alguns dos motivos para a decisão de fechar as portas.
Na Contramão da Crise
Algumas das maiores exchanges do Brasil estão na contramão dessa tendência. Apesar de todo o panorama traçado por especialistas no mundo, o mês de março foi proveitoso para a Foxbit, Mercado Bitcoin, BitcoinTrade e até a recém-chegada ao mercado nacional, Binance. As corretoras de moedas virtuais relataram um crescimento de 15% até 30% nos cadastro em comparação com a média mensal de novos clientes registrados em 2019. Além de um significativo crescimento do volume de criptomoedas transacionadas no mercado brasileiro em março e no primeiro trimestre. Esses resultados são marcantes, principalmente se levarmos em conta o momento que o mercado financeiro está vivendo, onde as bolsas de todo o mundo estão em constante queda e se mostrando muito voláteis e o dólar está acima de 5 reais por várias semanas. Algumas exchanges relataram que o volume negociado dobrou em março e que, em alguns dias, chegou a ser cinco vezes maior do que a média diária em 2019. Segundo o site Cointrader Monitor, as exchanges brasileiras declararam ter movimentado cerca de 395.209 bitcoins (aproximadamente R$ 14 bilhões) no período de 12 meses entre abril de 2019 e março de 2020.Volatilidade Não é o Motivo
Parte do aumento do volume das negociações pode ser explicado pelo crescimento da volatilidade, já que o bitcoin chegou a perder 50% do seu valor entre 12 e 13 de março. Quando os preços variam muito e há uma volatilidade no mercado, mas pessoas vendem ou compram ativos. Fabrício Tota, diretor da exchange Mercado Bitcoin explica que a volatilidade não é o principal motivo para explicar o aumento do volume negociado. Segundo ele essa relação entre volatilidade e transações costuma ser mais determinante nos momentos de variação dos preços para cima do que nos momentos em que os preços estão em queda. Essa tendência de crescimento vem se mantendo em abril, mas ainda tem muita coisa acontecendo e a crise está só começando. Muitos investidores estão se reorganizando e entendendo a própria carteira. Para manter-se informado, tendo a sua disposição conteúdo constante e de qualidade, não deixe de acompanhar nosso site. Aproveite e faça parte da nossa página de criptomoedas no Twitter.Isenção de responsabilidade
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Airí Chaves
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos.
Com um histórico de escrita para renomadas exchanges brasileiras...
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos.
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