A Procuradoria dos Estados Unidos (EUA) em Chicago apreendeu cerca de US$ 1,4 milhão em Tether (USDT) de uma carteira fria de criptomoedas. Essa ação representa um avanço significativo nos esforços dos americanos para combater fraudes financeiras, especialmente no setor de criptoativos.
A apreensão ressalta como a tecnologia blockchain pode efetivamente facilitar o rastreamento de fundos cripto ilícitos.
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Como criminosos roubaram mais de US$ 1,4 milhão em criptomoeda
A apreensão foi o resultado de um esforço colaborativo das agências dos EUA. A Seção de Crimes de Informática e Propriedade Intelectual do Departamento de Justiça e a Equipe Nacional de Fiscalização de Criptomoedas desempenharam papéis cruciais.
Os esforços combinados ilustram a importância da cooperação entre agências na abordagem de crimes financeiros modernos. O governo dos EUA deve devolver os fundos às vítimas.
“A apreensão marca uma das primeiras vezes em que os Estados Unidos recuperaram USDT de uma carteira de moeda virtual fria”, anunciou o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ).
No esquema, os criminosos enganavam as vítimas, principalmente idosos, com um pop-up falso no computador. A mensagem alegava falsamente que o computador estava comprometido. Consequentemente, os alvos eram induzidos a converter suas economias em criptomoedas para “protegê-las” de supostos hackers, mas elas eram roubadas.
Além disso, essa apreensão faz parte de um esforço maior do governo americano para lidar com crimes envolvendo criptomoedas.
Por exemplo, em novembro de 2023, uma ação de confisco civil visava recuperar US$ 54 milhões em criptomoedas vinculadas a uma rede de narcóticos, demonstrando ainda mais a abordagem abrangente das autoridades para combater as operações financeiras de empresas criminosas.
Essas ações demonstram um esforço estratégico para interromper redes criminosas, visando seus recursos financeiros.
Além disso, o governo dos Estados Unidos possui uma quantidade substancial de Bitcoin, adquirida de atividades criminosas e avaliada em aproximadamente US$ 12,4 bilhões.
No entanto, a liquidação desses ativos é um processo complexo, emaranhado em procedimentos legais e investigativos. Após a conclusão desses processos, os recursos são alocados para indenizar as vítimas ou financiar outras investigações.

O envolvimento do governo na recuperação de criptomoedas ocorre em um cenário de escalada de crimes cibernéticos. Por exemplo, fevereiro testemunhou um aumento nos golpes pessoais de criptomoedas, com 57.000 pessoas sendo vítimas de tentativas sofisticadas de phishing.
Os usuários da rede principal Ethereum foram responsáveis por 78% do total de explorações, com perdas no valor de US$ 36,2 milhões.
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