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EUA apreende US$ 112 milhões de esquema com criptomoedas

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • Autoridades dos EUA apreenderam US$ 112 milhões de golpistas.
  • Eles criaram um golpe de investimento para roubar vítimas online.
  • Fraudes cresceram 183% em 2022.
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O departamento de justiça dos EUA (DOJ) apreendeu cerca de US$ 112 milhões em criptomoedas. O dinheiro era usado em golpes de investimento envolvendo cripto.

De acordo com o DOJ, a ação ocorreu em seis contas cripto. Os mandatos foram espedidos por juízes nos estados do Arizona, Califórnia e Idaho.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Golpe envolvia criptomoedas

Para efetuar o golpe, os golpistas cultivavam “relações de longo prazo” com vítimas, que eram encontradas online.

Os documentos da corte indicam que o golpe usou “contas de moedas virtuais” para lavar o dinheiro. Em seguida, elas os convenciam a fazer investimentos em plataformas falsas de criptomoedas.

Uma vez em posse do dinheiro, os criminosos enviavam esses fundos para carteiras e contas controladas por parceiros.

De acordo com um relatório de crimes do FBI, as fraudes de investimento foram o golpe responsável pelo maior número de perdas em 2022. O crime arrecadou, no total, US$ 3,31 bilhão.

Além disso, a maior parte desses scams usava criptomoedas, responsáveis por US$ 2,57 bilhões naquele ano. O valor é 183% maior do que em 2021.

O relatório também aponta que a maior parte das vítimas tinham idade entre 30 e 49 anos.

Por outro lado, o diretor da equipe de nacional de criptomoedas da Criminal Division, Eun Young Choi, afirmou que a agência vai “continuar a usar todas as ferramentas a sua disposição para deter esquemas confidenciais de criptomoedas com análise de blockchain e atuando contra a infraestruturas dos golpistas”.

Golpes em alta

Apesar de os golpes de investimento não envolverem necessariamente criptomoedas, os casos de ataques dentro da indústria continuam ocorrendo.

Nos últimos dias, por exemplo, um nó validador do Ethereum (ETH) roubou criptomoedas usadas por um bot de negociação. As investigações apontam que o nó foi criado com essa intenção desde o início, uma vez que ele depositou 32 ETH em staking apenas 28 dias antes do crime.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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