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Ethereum: Vitalik Buterin apresenta novas soluções para o staking

2 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, apresentou uma proposta que aborda as preocupações de descentralização e segurança dentro das pools e protocolos de staking.
  • Seu modelo de duas camadas introduz operadores e delegadores de nós, permitindo que os usuários selecionem seus operadores de nós preferidos e aumentando significativamente a segurança.
  • Esta proposta visa revolucionar o cenário de staking do Ethereum, oferecendo um sistema mais descentralizado e orientado por consenso
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Vitalik Buterin apresentou uma série de soluções para reforçar a descentralização de pools e protocolos de staking do Ethereum (ETH). O cofundador da rede também propôs soluções para reforçar a segurança desses protocolos contra possíveis ataques.

Estas sugestões seguem uma proposta anterior compartilhada por Buterin sobre possíveis mudanças que podem ser feitas na rede.

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Lidando com as preocupações de descentralização

As recomendações de Buterin abordam diretamente os desafios no processo de staking de ETH. Ele aborda as preocupações com o risco de centralização entre os operadores de nós e a carga sobre a camada de consenso.

O processo de seleção de operadores de nós em vários pools, segundo o desenvolvedor, sofre de problemas de descentralização. O atual mecanismo de consenso de Camada 1 (L1) também enfrenta uma sobrecarga na autorização de transações.

Para mitigar estes desafios, Buterin defende a adoção de um sistema de staking de dois níveis semelhante aos modelos utilizados por projetos como Rocketpool e Lido. Este sistema apresenta operadores de nós e Delegadores como participantes principais.

Os operadores de nós funcionariam como validadores, executando nós para criar novos blocos e comprometendo uma quantidade específica de ETH em staking.

Os delegadores, por outro lado, tornar-se-iam membros da pool, depositando os seus ativos nos operadores de nó escolhidos. Nesta configuração, eles ganham autonomia para selecionar seus operadores de nó preferidos.

Aprimorando a segurança do staking

Além de abordar as preocupações de centralização, o sistema de dois níveis proposto promete reforçar a segurança nas pools de staking. O sistema ergue uma barreira formidável contra possíveis invasores, permitindo que os delegadores determinem os operadores dos nós.

Aqueles que pretendem tornar-se operadores de nós sem o apoio do Delegador precisariam comprometer uma parte significativa do seu ETH, possivelmente até 1/3 do staking total, o que poderia ascender a mais de 2,08 milhões de ETH. Consequentemente, qualquer tentativa de hacking representaria um custo enorme para o invasor.

Buterin sublinha que a implementação destas recomendações poderia aliviar os problemas que afetam o protocolo de staking da rede. Elas capacitam as partes interessadas a selecionar seus nós preferidos, contribuindo para um sistema mais descentralizado e orientado ao consenso.

Além disso, o modelo proposto reduz significativamente o número de assinaturas exigidas de 800.000 para 10.000, incentivando um aumento no número de validadores de nós.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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