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Preço do Ethereum (ETH) despenca para US$ 2.100 após vendas institucionais

3 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • O Ethereum despencou para US$ 2.100, uma queda de 15%, em uma rápida liquidação desencadeada por negociações institucionais.
  • Ativos importantes como Bitcoin e Solana também caíram, levando a liquidações de mercado de US$ 830 milhões
  • As tensões econômicas e geopolíticas aumentam a instabilidade do mercado, com o medo dominando o sentimento dos investidores.
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No início da segunda-feira, o preço do Ethereum (ETH) despencou para seu valor mais baixo desde janeiro de 2024, atingindo uma baixa de cerca de US$ 2.100. Essa queda acentuada ocorreu em uma janela de apenas 15 minutos, com o valor do Ethereum despencando de US$ 2.540 para US$ 2.100 – uma queda de 15%.

Essa rápida queda chocou os traders, que tiveram dificuldades para acreditar no rápido declínio.

Vendas provocaram queda do preço do ETH

Assim como o Ethereum, ativos importantes como Bitcoin (BTC) e Solana (SOL) perderam 10% de seu valor no mesmo período. Entre as dez principais criptomoedas por capitalização de mercado, entretanto, o Ethereum foi o mais afetado.

Nas últimas 24 horas, o mercado cripto sofreu severas liquidações, perdendo mais de US$ 830 milhões. De acordo com os dados da Coinglass, os traders da Ethereum foram responsáveis por US$ 308 milhões dessas perdas.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

O analista cripto DeFi Mochi atribui a queda do Ethereum principalmente a grandes liquidações de fundos. Os principais participantes, como Paradigm e Grayscale, contribuíram significativamente para a queda.

A Paradigm vendeu 46.000 ETH por cerca de US$ 3.000, totalizando aproximadamente US$ 138 milhões. Da mesma forma, a Grayscale vendeu 372.000 ETH avaliadas em cerca de US$ 1,1 bilhão.

“A Grayscale tem mais de US$ 5 bilhões em ETH para potencialmente descarregar”, alertou DeFi Mochi.

Além disso, de acordo com a Spot On Chain, a Jump Trading se desfez ativamente de suas participações em Ethereum. Nos dias que antecederam a queda do mercado, a empresa executou movimentos significativos de Ethereum para exchanges centralizadas (CEXs).

Durante dez dias, a Jump Trading se envolveu em várias transações, incluindo o resgate e a retirada de quantidades significativas de Wrapped Staked Ethereum (WSTETH) e Staked Ethereum (STETH) por meio de plataformas como a Lido Finance. Essas atividades culminaram em um depósito líquido de 72.213 ETH, no valor de cerca de US$ 231 milhões, em várias CEXs importantes, incluindo Binance e Coinbase.

Ethereum teve a maior queda

Além disso, uma entidade desconhecida de “dinheiro inteligente” também participou da liquidação pré-crash. Essa entidade depositou 2.500 ETH no valor de US$ 7,27 milhões na Binance pouco antes da queda do mercado. O momento estratégico dessa transação, logo antes de uma queda de 21% no preço da Ethereum, destaca os movimentos calculados por participantes informados no espaço cripto.

Vale a pena observar que o Ethereum ficou atrás de suas contrapartes este ano. Enquanto o Bitcoin e o Solana registraram ganhos no acumulado do ano de 27% e 24%, respectivamente, o Ethereum mal manteve seu valor.

As tensões econômicas globais e as tensões geopolíticas, principalmente entre Irã e Israel, exacerbam a instabilidade mais ampla do mercado. Mudanças inesperadas de hawkish pelo Banco do Japão, juntamente com a relutância do Federal Reserve dos EUA em cortar as taxas de juros, aumentaram a incerteza do mercado.

Desempenho dos preços de Ethereum, Bitcoin e Solana
Desempenho dos preços de Ethereum, Bitcoin e Solana. Fonte: TradingView

Dito isso, o índice de medo e ganância do mercado cripto cai para 26, sinalizando um medo generalizado.

“O aumento da taxa de juros do Banco do Japão desencadeou essa correção de base ampla, impactando tanto os mercados cripto quanto os tradicionais. Embora a queda repentina seja alarmante, a história sugere que recuperações rápidas do mercado são possíveis”, disse o CEO da exchange de criptomoedas Pi42 ao BeInCrypto.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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