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Ethereum Name Service processa Unstoppable Domains por causa de patente

1 min
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • A ENS contesta a patente da UD sobre nomes de blockchain.
  • A empresa acusa a UD de usar tecnologia de código aberto.
  • A UD mantém a validade da patente e defende a posição.
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A Ethereum Name Service (ENS) processou a Unstoppable Domains (UD) devido a uma patente contenciosa de nomeação de blockchain.

A patente da Unstoppable Domains incorpora tecnologia desenvolvida pela ENS. Isso levou a acusações de apropriação indevida de propriedade intelectual.

Ethereum Name Service Vs. Unstoppable Domains

A petição legal da ENS, apresentada ao Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO), alega que a Unstoppable Domains patenteou indevidamente uma tecnologia que a empresa desenvolveu como código aberto.

Essa tecnologia diz respeito à resolução de nomes de domínio blockchain – uma função crítica em serviços da Web descentralizados.

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“A apropriação de patentes da UD é um grande desvio do nosso ethos. Eles estão privatizando o que deveria ser público, interrompendo a própria base e o ethos da Web3 e da Internet aberta. A ENS permanece inabalável em nossa luta pela descentralização e pelo bem coletivo”, diz uma declaração da ENS.

A organização se comprometeu em garantir que essas tecnologias permaneçam livres e acessíveis. Assim, ela ecoa um princípio fundamental do ethos da Web3.

Em sua petição, a ENS também argumenta que a patente da Unstoppable Domains poderia restringir a inovação. Ela alega, portanto, que sua contribuição para a tecnologia foi fundamental e não deve ser controlada pela patente de uma única entidade.

Além disso, a ENS destacou vários outros pedidos de patente registrados pela Unstoppable Domains. Alguns incluem tecnologias básicas necessárias para blockchain e aplicativos de cadeia cruzada.

Portanto, essas ações se desviam da abordagem orientada pela comunidade, essencial para o desenvolvimento de tecnologias descentralizadas.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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