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Ethereum: média de taxas atingem maior valor em 12 meses com euforia das memecoins

3 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O preço médio das taxas da rede Ethereum (ETH) atingiram seu nível mais alto desde maio de 2022.
  • Taxas podem chegar a US$ 50.
  • Euforia em torno das memecoins é o principal motivo para este aumento.
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O preço médio das taxas da rede Ethereum (ETH) atingiram seu nível mais alto desde maio de 2022. O motivo para este aumento? As memecoins.

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O Ethereum exige o pagamento de taxas, conhecidas como “gas fees”, pelo processamento de transações em sua blockchain. Em outras palavras, há um custo que cada usuário deve pagar para movimentar ETH e demais tokens usados na rede, além de outras atividades como a cunhagem de tokens não fungívies (NFTs).

Nas últimas semanas, tem sido observado um considerável aumento nestas taxas, o que tem preocupado desenvolvedores e boa parte da comunidade cripto. Isso não vem por acaso, já que a rede criada por Vitalik Buterin é a mais utilizada por dApps, protocolos e demais projetos cripto, sendo a líder nos setores DeFi e NFT.

Ethereum com taxas elevadas

De acordo com dados compilados pela Dune, uma transação média no Ethereum pode chegar atualmente a custar US$ 50. A nível de comparação, era cobrado menos de US$ 10 no início deste ano. O preço médio das taxas nos últimos sete dias, medido em gwei, subiu para 87 – seu maior valor nos últimos 12 meses.

Esse aumento tem prejudicado as operações de pequenos usuários, principalmente investidores de varejo. Não por acaso, a segunda camada da rede, que oferece taxas menores, tem crescido cada vez mais em adoção.

Em abril, as redes de segunda camada chegaram a gerar mais taxas do que a blockchain principal do ETH. Entre as mais populares estão a Polygon (MATIC) e Arbitrium (ARB).

Criptomoedas meme são as culpadas

As criptomoedas meme, também chamadas de memecoins, têm sido o principal destaque do mundo cripto nas últimas semanas. Atualmente, a demanda por esses ativos tem atingido seu maior nível desde o clímax da euforia vista em torno da Dogecoin (DOGE) e Shiba Inu (SHIB) em 2021.

Curiosamente, não foram essas as moedas meme a deixarem o setor em alta agora. Entre os ativos que geraram FOMO (medo de ficar de fora da alta) em traders e investidores está a REKT, que disparou 90% no final de abril. Outra que realizou um grande salto foi a Floki Inu, especialmente após ser listada na Binance.US.

No entanto, a maior “culpada” pelo hype em torno das memecoins, e por consequência do aumento nas taxas do Ethereum, foi a PEPE. A criptomoeda chegou a disparar mais de 20.000% nos dias que se seguiram seu lançamento.

Em menos de um mês de existência, a PEPE já superou a marca de US$ 1 bilhão em capitalização, atraindo a atenção da Binance, que listou o token em sua plataforma nesta sexta-feira (5). No fechamento da matéria, a memecoin era negociada em US$ 0,00000320, com alta de 82% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGecko.

Com uma valorização tão grande em pouco tempo, não é surpresa que muitos usuários estão recorrendo ao ativo para tentar grandes lucros. No entanto, um relatório recente mostrou que até mesmo as memecoins precisam ser usadas de forma correta para gerar riqueza.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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