Ontem (13), todos os ETFs lastreados em Bitcoin registraram uma saída líquida conjunta de US$ 96,14 milhões, sem qualquer entrada líquida entre os doze fundos listados. Esse movimento marcou sua maior saída líquida em um único dia desde 16 de abril.
A leve retração na atividade geral do mercado pressionou o preço do BTC para uma mínima de US$ 101.429.
Saída sinaliza aversão ao risco
Essa queda deixou os investidores institucionais inquietos, muitos dos quais estavam esperando para ver se a moeda poderia ganhar impulso acima da marca de US$ 105 mil, especialmente em meio a sinais recentes de progresso nas relações comerciais entre EUA e China.
Ontem, o FBTC da Fidelity liderou a saída, registrando as maiores saídas entre todos os emissores de ETF. A saída de capital do fundo totalizou US$ 91,39 milhões. Até o momento, sua entrada líquida histórica total é de US$ 11,61 bilhões.
Com todos os doze ETFs de BTC registrando nenhuma entrada ontem, ficou claro que o sentimento se tornou avesso ao risco, pelo menos temporariamente.
Derivativos de BTC sinalizam otimismo
Nas últimas 24 horas, o Bitcoin apresentou uma recuperação modesta, subindo 1%. Este rali é impulsionado pelo aumento constante na atividade de negociação ao longo do último dia. No mercado de futuros, isso é refletido pelo interesse aberto da moeda, que atualmente está em US$ 67,47 bilhões.
Entretanto, a tendência aponta para um retorno gradual da confiança entre os traders. O aumento no interesse aberto sugere que participantes estão reentrando no mercado com novas posições, possivelmente na expectativa de valorização futura.
O mercado de opções de Bitcoin também reflete esse sentimento. A demanda superior por contratos de compra (calls) em relação aos de venda (puts) indica que os traders estão se posicionando para uma possível alta no preço da criptomoeda.
A resiliência demonstrada no mercado de derivativos de BTC sinaliza que o mercado permanece pronto para capitalizar qualquer momento positivo.
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