O Proshares Bitcoin Strategy ETF (BITO) já está se aproximando do limite do número de contratos futuros que pode ser mantido pela Chicago Mercantile Exchange (CME).
Desde a estreia no início desta semana, o BITO possui quase 1.900 contratos para outubro. No entanto, os regulamentos da CME limitam o número de contratos do primeiro mês a um máxima de 2.000.
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O ETF já arrecadou 1.400 contratos para novembro para evitar a ultrapassagem do limite mensal. Apesar desses esforços, com a demanda atual, a posição total máxima de 5.000 contratos poderia em breve ser alcançada. O fundo já administra mais de US$ 1 bilhão.
Contratos se distanciando do preço do Bitcoin
No curto prazo, o BITO poderia continuar a expandir suas participações em contratos de prazo mais longo, mas isso poderia distanciar o fundo ainda mais do desempenho do Bitcoin. Uma vez que é preciso pagar para rolar contratos e, atualmente, a curva de futuros inclina-se para cima, a capacidade real do fundo de rastrear com eficiência a movimentação da criptomoeda já é questionável.
“O resultado final é que o ETF começará a assumir um erro de rastreamento potencialmente significativo em relação ao preço à vista do Bitcoin”, disse Nate Geraci, presidente da empresa de consultoria The ETF Store. “O ETF é forçado a obter exposição ao preço do Bitcoin a preços cada vez mais altos à medida que avança na curva de futuros.”
Atendendo à demanda pelo BTC
Felizmente para o BITO, a CME está elevando o teto para 4.000 contratos do mês anterior com os futuros de novembro, mas um limite de 2.000 retornará para os meses subsequentes. Embora o ETF também esteja a caminho de se aproximar desses limites, a introdução de produtos concorrentes pode conter a maré. A aprovação de ETFs baseados em futuros de Bitcoin da Valkyrie e VanEck já está em andamento e os ativos devem ser listados na próxima semana.
De acordo com Eric Balchunas, analista sênior de ETF da Bloomberg Intelligence, a demanda em torno do BITO pode influenciar a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) a agilizar a aprovação de fundos que detêm diretamente o Bitcoin. “Isso certamente ajudaria a desacelerar o BITO e fornecer uma válvula de escape para a demanda futura”, disse o analista.
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