Posição de estrangeiros na Bovespa cai para 39,7% durante a crise provocada pelo coronavírus (COVID-19). Pico foi em 2017, com 50% de participação. Movimento indica movimento de capital em direção à ativos de maior liquidez e segurança. Bitcoin serve como alternativa de investimento refúgio.
A participação dos estrangeiros na B3, a principal Bolsa de Valores do Brasil, está no seu menor nível desde 2014, reflexo da crise provocada pelo novo coronavírus.
De acordo com os números divulgados relativos ao mês de março de 2020, a posição – valor total das ações – dos estrangeiros na Bolsa correspondeu a 39,7%, menor número desde 2014.
É importante ressaltar que a posição dos estrangeiros já vinha em queda na B3 desde outubro 2017, quando atingiu o pico de 50%.
Motivos da Fuga de Capital

Desvalorização da Carteira de Ações
Houve desvalorização em massa das ações listadas na B3, o que causa a retirada de dinheiro dos investidores para alocação em investimentos mais estáveis. Para efeito de conhecimento, o índice IBOVESPA marcava cerca de 115.000 pontos ao final de fevereiro.
Busca por Ativos Refúgio (safe haven assets)
Nos tempos de crise, os investidores buscam alocar os seus recursos em ativos que proporcionem uma liquidez elevada, ou seja: ativos que possam ser negociados com facilidade. Normalmente, os ativos refúgio correspondem a:- Treasuries: títulos da dívida pública dos EUA
- Dólar americano: a moeda americana ainda é considerada o parâmetro monetário universal
- Ouro: por motivos financeiros e culturais, o ouro é considerado um ativo seguro durante as crises
Bitcoin Como Alternativa de Investimento

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Nicolas Nogueira
Nicolas se formou em Direito pela Universidade Federal do Paraná e é pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais. Atualmente, cursa Jornalismo na FAPCOM. Escreve sobre economia, política e história há alguns anos.
Em 2017, após entrar em contato com a tecnologia blockchain, se entusiasmou com o seu potencial e passou a estudar as aplicações da tecnologia aos diversos setores da economia. Seu foco está em discutir as melhores maneiras de alavancar o desenvolvimento nacional através...
Nicolas se formou em Direito pela Universidade Federal do Paraná e é pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais. Atualmente, cursa Jornalismo na FAPCOM. Escreve sobre economia, política e história há alguns anos.
Em 2017, após entrar em contato com a tecnologia blockchain, se entusiasmou com o seu potencial e passou a estudar as aplicações da tecnologia aos diversos setores da economia. Seu foco está em discutir as melhores maneiras de alavancar o desenvolvimento nacional através...
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