A cultura e as diferentes formas de expressão contam com um espaço especial dentro da Rio Innovation Week (RIW), evento que termina no domingo (16), no Rio de Janeiro.
Chamado de Innovation Gallery, o local tem exposições de tokens não fungíveis (NFTs), realidade aumentada, experiências imersivas, instalações de vídeo, apresentações musicais, festival de VJs, projeções, painéis e debates com a participação de artistas e profissionais de arte cripto.
A Metaverse Agency, uma das primeiras agências e galerias de arte digital do Brasil, é uma das empresas que esteve presente no evento. Seu CEO, Byron Mendes, conversou com o BeInCrypto sobre o espaço de arte digital no Brasil.
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Com apenas um ano de existência, a Metaverse foi responsável pelo primeiro espaço de criptoarte na 11ª edição da ArtRio, além de estar por trás do lançamento da artista Monica Rizzolli na Artblocks, cuja sua obra “Fragmentos de um Campo Infinito” foi vendida em 12 minutos por cerca de R$ 30 milhões, demonstrando a força do setor.
“Temos artistas diversificados, desde jovens a nomes relevantes para os primórdios da arte digital até talentos consagrados internacionalmente”, explica Byron.
- Você criou a primeira agência brasileira do segmento de cripto-arte, como você chegou nesse mercado?
Desde 2016, eu já milito nesse segmento – inicialmente como pequeno investidor e, com o advento dos NFTs, era óbvio que isto me chamaria a atenção. A inovação aplicada a empreendimentos culturais, a tecnologia blockchain, o mercado cripto… diversos temas que eu tinha algum tipo de afinidade e conexão.
Na virada de 2019 para 2020, quando eu comecei a sentir que o ecossistema de artistas brasileiros estava evoluindo e crescendo, eu falei “agora é o momento de ter uma agência que represente produção artística”. Assim nasceu a Metaverse Agency.
- Como você vê o futuro dos NFTs após o boom recente do mercado?
Desde o primeiro momento, nunca foquei no modismo, no que é comercial, do que é vendável, as tendências. Eu me posicionei em uma linha curatorial séria e focada em produção de artistas, com um conceito relevante e com uma proposta séria. Eu acredito nisso e acho que toda essa mega especulação vai passar e a espuma vai baixar.
[Neste mercado,] vai ficar quem tiver valor agregado artístico e propostas conceituais sérias, como já acontece no mercado de arte convencional.
- E como que você vê esse mercado para as pessoas físicas com pouco conhecimento do tema?
Eu acho que a grande magia da blockchain é a capacidade de democratizar o espaço para todos. Eu sou um maximalista do Ethereum pela capacidade que o projeto tem de mudar o mundo e a sociedade. Assim como ele, existem também muitos projetos acessíveis, como o da Tezos.
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