Brasil na frente: especialistas opinam sobre aprovação ETF de Solana no país

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • O Brasil lançará o primeiro ETF de Solana (SOL) do mundo em 28 de agosto.
  • A aprovação brasileira contrasta com a rejeição de um ETF semelhante pela SEC dos EUA.
  • Analistas destacam o pioneirismo brasileiro no mercado cripto e o potencial impacto positivo para o país.
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O lançamento de um ETF de Solana (SOL) no Brasil deixou a comunidade internacional entusiasmada. Ainda mais porque a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) barrou um produto semelhante naquele país no mesmo dia.

O BeInCrypto conversou com analistas para descobrir o impacto dessa decisão no mercado de criptomoedas em geral.

Entenda o ETF de Solana do Brasil

A QR Asset Manager anunciou que recebeu a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) para operar seu ETF de Solana no dia 8 de agosto de 2024.

A administradora do fundo será a Vortx e suas negociações ocorrerão na B3. À época, a QR Asset não divulgou a data na qual seu ETF de Solana começaria a operar. Isso ocorreu porque ele dependia de aprovações pendentes para isso.

Leia mais: Como comprar Solana (SOL) e tudo o que você precisa saber

O anúncio da data de operações, por outro lado, ocorreu semanas depois. Na quarta-feira (20), a QR Asset informou que seu ETF de Solana começaria suas negociações no dia 28 de agosto com o ticker QSOL11.

A QR Asset vai precificar seu ETF de Solana usando o CCME CF Solana Dollar Reference Rate como referência. Em suma, o índice foi criado pela CF Benchmarks com a Chicago Merantile Exchange (CME) para fornecer um preço confiável para a criptomoeda em dólar.

O que analistas acham da iniciativa da QR Asset?

O anúncio da data de negociação do ETF de Solana à vista da QR Asset no Brasil coincidiu com um pronunciamento da SEC que efetivamente proibiu produtos semelhantes nos EUA.

Analistas ficaram positivamente surpresos com a notícia. Eles apontam que ela mostra a diferença entre como os legisladores dos dois países veem o mercado de criptomoedas

“O Brasil criou um precedente importante que demonstra sua forte afinidade por investimentos cripto. Os reguladores do país entendem como as criptomoedas podem suplementar instrumentos financeiros existentes ao se apoiar na demanda crescente por novos ativos. O país foi pioneiro em produtos de ETFs de Bitcoin e Ethereum e criou um caminho para que outras economias emergentes possam seguir para abraçar fundos de altcoins regulados e inovadores”, disse o Chief Analyst da Bitget Research, Ryan Lee.

Ele também acredita que a aprovação é positiva para o país. Ele pode mostrar a outros órgãos reguladores que os riscos de ETFs de altcoins não são tão altos.

“A entrada em novos produtos está funcionando bem para o ecossistema financeiro do país. Outros países podem se inspirar com essa abordagem e demonstrar resultados similares”, acrescenta.

Já o analista de Research do Mercado Bitcoin, Rony Szuster, esclarece que o fato de o Brasil aprovar o primeiro ETF de Solana do mundo é importante.

“No mundo em que a gente vive, isso não é uma boa notícia no sentido de que vá tornar mais fácil de ser aprovado um ETF de Solana nos Estados Unidos. A influência do Brasil perto da americana é muito baixa.É uma notícia boa para o mercado brasileiro e, para o ativo em si, porque algum agente regulador considerou que poderia ter um produto desse tipo, mas obviamente não é só porque a CVM aprovou que a SEC vai aprovar”, explica.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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