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Empresas usam criptomoedas para fugir de sanções na Rússia

2 mins
Por Денис Омельченко
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Empresas russas começaram a usar criptomoedas para contornar as sanções.
  • Criptomoedas ajudam a fazer negócios com países 'hostis'.
  • A Rússia está pressionando a adoção do rublo digital para pagamentos transfronteiriços.
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As empresas que operam na Federação Russa começaram a usar criptomoedas em transações internacionais para contornar as sanções impostas ao país, de acordo com o Ministério das Finanças.

As empresas russas já estão contornando as sanções com a ajuda de criptomoedas. Isso ocorre apesar do fato de que a regulamentação desta indústria na Federação Russa ainda não foi configurada corretamente.

Isso foi afirmado em uma entrevista pelo diretor do departamento de política financeira do Ministério das Finanças do país, Ivan Chebeskov. Ele não especificou quais empresas estão em questão. No entanto, foi relatado que o volume de transações aumentou várias vezes. Isso ocorre no contexto de um regime de sanções mais rígido.

Empresas russas e países ‘hostis’

Vladimir Gamza é o chefe da Câmara de Comércio e Indústria da Federação Russa. Ele disse que os negócios na Federação usam principalmente criptomoedas para transações com países hostis (EUA, Ucrânia, Noruega, Cingapura e outros).

Espera-se que antes do final do ano, as autoridades russas introduzam requisitos legislativos para transações internacionais com criptomoedas. Na própria Federação Russa, no entanto, as autoridades não pretendem legalizar a circulação desses ativos.

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Rublo digital

Apesar do sentimento positivo da autoridade russa em relação ao uso de criptomoedas no exterior, o Banco Central da Federação Russa não está tão otimista. Em vez de criptomoedas, a instituição quer ver o uso do rublo digital, que atualmente está sendo testado em um grupo limitado de bancos russos.

Elvira Nabiullina é a chefe do Banco Central da Federação Russa. Ela disse que o mega-regulador financeiro pretende promover o rublo digital para transações internacionais. Já está a ser desenvolvido um protótipo de sistema de interface com outros sistemas monetários.

No entanto, ela reconheceu que a implementação do sistema depende não tanto da Federação Russa, mas da prontidão do outro lado. Portanto, não está claro quão popular será o CBDC para esses fins.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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