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Empresas devem definir seus objetivos antes de entrar em blockchain, diz relatório

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • A EY considera que a integração de blockchain é um dos principais objetivos de qualquer empresa.
  • Ele recomendou que as empresas reorganizem seu modelo de negócios para aproveitar os benefícios da tecnologia.
  • A EY lançou uma ferramenta de avaliação de criptomoedas.
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A empresa de auditoria jurídica Ernest & Young (EY), afirmou em sua última análise que a blockchain, por ser uma tecnologia inovadora, obriga as empresas a definir seus objetivos e avaliar sua situação, antes de integrá-la, pois só assim poderiam capitalizar seus benefícios e oportunidades no ecossistema cripto.

Durante o lançamento de sua ferramenta de avaliação de criptomoedas, a EY admitiu que entrar no mundo cripto é o objetivo de muitas empresas, para se tornar sustentável, maximizar resultados e minimizar riscos.

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A esse respeito, o Partner of Digital & Transformation da empresa, Juan Pablo Grisolía explicou: “A empresa que está sendo avaliada deve responder a uma série de perguntas sobre si mesma que abrangem todas as dimensões que consideramos relevantes. O resultado dessa autoavaliação vai gerar o nível de maturidade de cada uma das dimensões, identificando pontos fortes e fracos”.

“Construímos essas perguntas a partir de várias fontes, que incluem as melhores práticas de negócios, regulamentações estabelecidas nos diferentes países, além do conhecimento específico de cada líder de nossa empresa nas diferentes áreas: fiscal, legal, contábil, riscos, TI, cibersegurança, etc.”.

Grandes empresas despejaram bilhões de dólares na indústria blockchain, com a Alphabet investindo US$ 1,5 bilhão em projetos relacionados, principalmente quatro empresas: a empresa de custódia digital Fireblocks, a empresa de capital de risco Digital Currency Group, a plataforma de infraestrutura Lightning Node Voltage e a empresa de jogos em blockchain Dapper Labs.

No primeiro semestre de 2022, 40 empresas públicas fizeram US$ 6 bilhões em investimentos na indústria de blockchain, mostra o relatório. Isso inclui US$ 1,17 bilhão da BlackRock, US$ 1,11 bilhão do Morgan Stanley e US$ 972 milhões da Samsung, que suportavam até 13 plataformas.

O Audit Partner Leonardo Troyelli, da EY, considerou que o blockchain veio “para ficar”:

“Estamos vendo um modelo híbrido, que veio para ficar, onde o financiamento tradicional abre uma porta para o financiamento alternativo que demonstra eficiência na gestão de riscos e na estrutura regulatória. Isso ocorre tanto na Argentina quanto na região e nos principais mercados do mundo”.

Há alguns dias, o Fórum Econômico Mundial (WEF) revelou em sua análise que “isso é o que o futuro reserva para as criptomoedas” e que a blockchain e as criptomoedas são e continuarão a ser “parte integrante” das economias modernas.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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