Um empresário de Bitcoin está sendo citado em um processo judicial envolvendo um investimento de quase R$ 350 mil. O homem que aparece como réu na ação é o mesmo que foi sequestrado no final de 2019 por policiais, após uma dívida milionária em Bitcoin.
Inicialmente a justiça indeferiu o pedido de gratuidade envolvendo o caso. A publicação sobre o processo mostra que uma cliente do negócio está processando três empresas com envolvimento no mercado de criptomoedas.
SponsoredO nome de sócios do esquema aparecem também como réus na ação, incluindo o empresário sequestrado para o pagamento de uma dívida que envolvia o Bitcoin. No entanto, o sequestro e o processo judicial em questão não possuem relação.
Quase R$ 350 mil investidos em negócio de bitcoin
A justiça em todo o Brasil aguarda o recesso terminar para dar continuidade aos processos em aberto. Enquanto isso algumas análises são publicadas, como o caso envolvendo a Bwa Brasil Tecnologia Digital.
Em uma ação proposta em Santos – SP, uma investidora aparece solicitando cerca de R$ 350 mil como valor a ser pago pelos réus. Nos autos do processo a informação sobre investimentos em criptomoedas, como o Bitcoin, aparece apenas para indeferir a gratuidade da ação.
É que antes que a empresa seja julgada, a justiça analisa o pedido relacionado às custas processuais. Neste caso, o valor alto investido em Bitcoin e o natureza de alto risco das moedas digitais foi o suficiente para negar tal pedido à investidora. São réus nesta ação os seguintes nomes:
- Paulo Roberto Ramos Bilibio
- Roberto Willens Ribeiro
- Marcos Aranha
- Jéssica da Silva Farias
- Julia Abrahao Aranha
- Bruno Henrique Maida Bilibio
- Bwa Br Serviços Digitais
- B2ex Intermediação e Serviços Digitais
- Bwa Brasil Tecnologia Digital
Empresário sequestrado para pagar dívida com dono de startup
No final de 2019 um empresário sequestrado por policiais denunciou um esquema milionário envolvendo o Bitcoin. O homem é apontado como tendo relação com um negócio de rastreadores de carro que fez vítimas ainda em 2013.
SponsoredSegundo o empresário que terminou sendo sequestrado, policiais tentaram receber uma dívida de R$ 3 milhões em nome de um cliente da Bwa, que também era dono de uma startup. Após o não pagamento do montante, o dono da BWA foi sequestrado em São Paulo.
O sequestro era visto como a única forma do cliente lesado receber aquilo que investiu na empresa de Bitcoin considerada fraudulenta. Porém, a confusão envolve também o Bitcoin Banco, para onde o dinheiro foi enviado após as operações na BWA.
Por fim, o empresário foi obrigado a pagar R$ 1 milhão para o dono da startup que é apontado como o mandante do sequestro. O montante teria que ser pago em dinheiro, sendo que R$ 550 mil foram entregues ainda na noite do sequestro.
O homem que foi sequestrado é o mesmo que aparece no processo envolvendo uma dívida com Bitcoin. No total, a cliente da Bwa pede um pagamento de R$ 347.161,86 na ação judicial que envolve líderes da empresa que teve seu dono sequestrado por um grupo de policiais no estado de São Paulo.
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