Empresa usa gás natural para minerar Bitcoin no Brasil

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A Enegix Global pretende usar gás natural como fonte de energia para o seu novo data center de mineração de criptomoedas no Brasil.
  • Tipo de gás pode se tornar uma nova fonte de energia limpa para as empresas de mineração cripto operantes no país
  • Inicialmente, o data center contará como uma capacidade de 25 Megawatts (MW).
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A Enegix Global pretende usar gás natural como fonte de energia para o seu novo data center de mineração de criptomoedas no Brasil.

Anunciado na última terça-feira (10), o projeto, previsto para estrear em novembro deste ano, pretende usar energia limpa para minerar Bitcoin e algumas altcoins.

Gás natural ilhado para a mineração cripto

A fonte de energia do novo projeto será o gás ilhado. Vale destacar que o termo se refere ao gás natural localizado em áreas de pouca infraestrutura. Com isso, ele é pouco utilizado em larga escala para gerar energia sustentável devido as suas dificuldades de transporte e comercialização.

Dessa forma, ele pode se tornar uma nova fonte de energia limpa para as empresas de mineração cripto operantes no país, sobretudo em regiões onde o gás é encontrado em abundância.

Inicialmente, o data center contará como uma capacidade de 25 Megawatts (MW). No entanto, a empresa especializada em mineração pretende expandir a força energética para 80 MW. Desse modo, isso expandiria a capacidade de gerenciamento de energia da Energix em mais de 30%.

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Brasil rumo ao centro

Segundo Yerbolsyn Sarsenov, CEO da Enegix, o Brasil foi escolhido para sediar o novo data center por ser uma referência tanto em energia renovável como na indústria cripto.

“Além de ser considerado um dos maiores mercados em adoção cripto do mundo, o Brasil possui condições ideais para atrair também a indústria de mineração digital. Com fontes de energia limpa, como gás natural ilhado e hidrelétricas, o país favorece a promoção da sustentabilidade no setor ao mesmo tempo que apresenta condições favoráveis de custo operacional e de geração de energia elétrica”.

De fato, o Brasil está entre os países que mais utilizam criptomoedas, sobretudo na América Latina. Por aqui, o número de usuários e traders cripto já ultrapassou o número de CPFs registrados na Bolsa de Valores. No entanto, o país ainda não é uma referência em relação a mineração.

Em 2023, o Brasil não configurou entre os maiores centros de mineração de Bitcoin. Assim, isso pode mudar caso o gás natural ilhado ou outras fontes de energia locais consigam atrair a atenção das grandes mineradoras.

Vale lembrar que órgãos reguladores ao redor do mundo, e a própria sociedade como um todo, estão mais atentos e preocupados com os impactos ambientais trazidos pela mineração cripto. Dessa forma, esse mercado tende a buscar alternativas mais sustentáveis.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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