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Empresa de Pernambuco é alvo dos mesmos hackers do oleoduto nos EUA

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Grupo Moura, conhecido nacionalmente pela fabricação de baterias de automóveis, sofreu num ataque hacker do grupo DarkSide.
  • Roubo de dados não foi capaz de afetar a produção dos produtos da empresa.
  • Grupo DarkSide ganhou destaque após ataque a oleoduto nos EUA.
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O Grupo Moura, empresa pernambucana conhecida nacionalmente pela fabricação de baterias de automóveis, sofreu nesta quarta-feira (12) um ataque virtual do famoso grupo DarkSide. Os hackers tem ganhando notoriedade na mídia por realizar sequestro de dados de grandes companhias e pedirem pagamentos em criptomoedas como resgate.

O Grupo Moura teve seus fornecedores atacados por um ransomware, malware que é capaz de criptografar os dados dos dispositivos que são infectados e impedir o acesso pelos proprietários.

Em nota à Veja nesta sexta-feira (14), a empresa confirma o ataque analisando os dados que foram roubados e tomando todas as medidas necessárias para fortalecer a segurança em sua rede. A companhia, no entanto, não menciona pedido de resgate em criptomoedas.

A publicação também diz que um funcionário teria confirmado o incidente, porém teria revelado que os hackers não afetaram a produção de baterias e outros produtos da Moura.

A equipe de hackers DarkSide tem aparecido com frequência no noticiário pelo mundo após o ataque recente realizado contra a Colonial Pipeline, maior oleoduto norte-americano.

O roubo de informações chegou a afetar a distribuição de gasolina nos Estados Unidos, fazendo a companhia realizar o pagamento de US$ 5 milhões em criptomoedas para conseguir recuperar seus dados.

Além disso, o grupo de cibercriminosos confirmou, também nesta sexta-feira (14), um outro ataque, dessa vez contra a multinacional de tecnologia japonesa Toshiba.

No Brasil, as empresas Moura não são o primeiro alvo bem sucedido dos criminosos. Ataques do grupo já foram realizados contra as estatais Copel e Eletrobras em fevereiro deste ano.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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