Recentemente, Elon Musk afirmou que a inteligência artificial pode ser um dos maiores perigos para o futuro da humanidade.
Na quarta-feira (15), durante o World Government Summit em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o empresário afirmou:
“A inteligência artificial pode ser um dos maiores riscos para o futuro da civilização”
A inteligência artificial (IA) provou ser muito útil para muitos segmentos. No entanto, ela pode se tornar um risco sem uma estrutura regulatória clara que defina os direitos e obrigações dos usuários e empresas dentro desta indústria.
Elon Musk foi um dos cofundadores da OpenAi, empresa de inteligência artificial por trás do ChatGPT. Apesar de não ter mais relação com a empresa, o bilionário disse:
“A inteligência artificial pode ser positiva ou negativa e é bastante promissora, com grande capacidade. Junto com o crescimento, também carrega grande perigo. A inteligência artificial avançou rapidamente. No início, o ChatGPT não tinha uma interface de usuário acessível à maioria das pessoas.”
Inteligência artificial deve ser regulamentada?
A regulamentação em torno da inteligência artificial está sendo debatida nos principais fóruns de discussão ao redor do mundo, do Japão aos EUA e na Europa. Sobre a isso, Musk acrescentou:
“Acho que precisamos regular a segurança das IAs, francamente. Na verdade, acho que é um risco maior para a sociedade do que carros, aviões ou remédios. A regulamentação pode desacelerar um pouco o desenvolvimento da IA, mas acho que isso também pode ser bom.”
Já em eventos anteriores, o CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou o quão importante e prioritária é a regulamentação da inteligência artificial.
“Estou mais preocupado com um caso de uso indevido acidental no curto prazo. Portanto, acho impossível exagerar a importância da segurança da IA e o trabalho que a acompanha. Eu gostaria de ver muito, muito mais.”
É assim que os principais fundadores e gestores do mundo da IA se preocupam com a existência de marcos regulatórios em torno do uso e alcance da inteligência artificial, para reduzir os riscos futuros à civilização.
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