Em entrevista, a líder Web3 da gigante de roupas esportivas comentou sobre como Elon Musk foi determinante para a entrada da Adidas neste novo segmento.
Erika Wykes-Sneyd é a principal mente por trás dos planos da Adidas na Web3 – considerada por muitos como o futuro da internet. Em entrevista ao The Decrypt durante a conferência NFT Paris, a executiva abordou os planos que a companhia possui neste novo meio.
Curiosamente, tudo começou com Elon Musk e a Tesla, que não possuem relações oficiais com a marca de roupas. De acordo com Wykes-Sneyd, o homem mais rico do mundo “ajudou a abrir essa porta para nós” quando passou a aceitar o Bitcoin (BTC) como forma de pagamento na Tesla.
O efeito Musk
Elon Musk foi sem dúvidas um dos maiores responsáveis pelo último ciclo de alta do mercado cripto, em 2020 – 2021. O bilionário, que mencionava ativos cripto com frequência em seu Twitter, sobretudo a Dogecoin (DOGE), trouxe mais reconhecimento para a indústria quando decidiu comprar US$ 1,5 bilhão em BTC via Tesla em fevereiro de 2021. No mês seguinte, ele liberou a compra de produtos da automotiva na criptomoeda.
Apesar de recuar dessa decisão alguns meses depois, alegando estar preocupado com o impacto ambiental causado pela mineração do Bitcoin, Musk tornou o ativo e o mundo cripto como um todo ainda mais populares no mainstream.
De acordo com Wykes-Sneyd, o “efeito Musk” foi o grande responsável por fazer os entusiastas cripto da Adidas iniciarem as conversas sobre como a popular marca de roupas poderia atuar neste segmento.
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Adidas na Web3
A líder Web3 da Adidas afirma que o intuito nunca foi o de investir ou aceitar criptomoedas como forma de pagamento dos seus produtos, mas sim o de explorar e buscar novas iniciativas em volta da tecnologia blockchain.
De fato, a companhia tem feito grande uso do mundo cripto. Entre as principais ações, estão a compra de um token da popular coleção Bored Ape Yacht Club e as parcerias firmadas com o colecionador NFT gmoney, a exchange Coinbase e a plataforma de metaverso The Sandbox.
Wykes-Sneyd comenta que as iniciativas causaram surpresa no mercado, mas que cada uma delas foi resultado de meses de preparo e estudo. “No momento em que fomos ao mercado, todos pensaram: ‘Uau, a Adidas está adiantada'”, disse ela. “E nós estávamos, mas na verdade estávamos pensando sobre isso e planejando isso 10 meses antes.”
Agora, a executiva e sua equipe estão focadas em lançar novas empreitadas, como o lançamentos de tênis com bloqueio de tokens e até mesmo aceitar pagamentos em Apecoin (APE), o token nativo do ecossistema BAYC.
Nesse sentido, parece que o Bored Ape tem sido o carro chefe da Adidas na Web3. A companhia usou o macaco tedioso do seu token em um vídeo promocional para a Copa do Mundo FIFA 2022.
Vale ressaltar que a edição da Copa do Mundo do ano passado contou com diversos patrocinadores e iniciativas voltadas a indústria cripto.
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