Antonio Juliano, fundador da exchange descentralizada (DEX) de derivativos dYdX, anunciou uma redução de 35% na força de trabalho principal da empresa. A notícia não afetou o preço do token.
A dYdX não é a única empresa cripto a anunciar demissões em outubro.
dYdX afirma “reestruturação de equipe”
Em um anúncio oficial, Juliano não especificou os motivos exatos ou o número de funcionários dispensados. No entanto, ele mencionou que a empresa agora possui a equipe necessária para os planos futuros.
Hoje, tomei a decisão incrivelmente difícil de demitir 35% da equipe principal da dYdX. Agora temos a equipe de que precisamos para seguir em frente, mas primeiro nos despedimos daqueles que partiram, declarou Juliano.
Além disso, ele também observou que a dYdX foi construída de forma diferente da visão que agora precisa seguir, levando a essa decisão difícil sobre demissões.
A decisão de demitir foi uma realização de que a empresa que construímos é diferente da empresa que a dYdX deve ser. Seguiremos em frente com clareza e paixão renovada. Criaremos coisas incríveis, acrescentou Juliano.
De acordo com o site oficial, a dYdX tem cerca de 50 funcionários e está atualmente contratando para várias posições de engenharia e design.
Mesmo assim, o anúncio não impactou negativamente o token, que ainda está sendo negociado acima de US$ 1, marcando um aumento de 8% desde o início da semana. No entanto, o preço permanece 96% abaixo de seu pico histórico (ATH).
A decisão ocorre em meio a uma forte queda no Valor Total Bloqueado (TVL) da dYdX em 2024. Ele caiu de mais de US$ 500 milhões em março para apenas US$ 287 milhões. Enquanto isso, outra DEX de derivativos, a Hyperliquid, viu seu TVL crescer dez vezes em 2024, atingindo recentemente um ATH de mais de US$ 870 milhões.
Leia mais: Entendendo os contratos perpétuos na dYdX: oportunidades e riscos
A dYdX não está sozinha nos layoffs. Recentemente, a Consensys, desenvolvedora por trás da carteira MetaMask, também anunciou uma redução de 20% em sua força de trabalho. A empresa citou pressões macroeconômicas e desafios regulatórios como razões para essa decisão.
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