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DREX: Especialista aponta impactos positivos da CBDC brasileira no mercado

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Atualizado por Chris Goldenbaum

EM RESUMO

  • Com o avanço do projeto-piloto da Drex do Banco Central, muitos especialistas e sociedade querem entender como a CBDC brasileira de fato vai impactar e beneficiar o nosso dia-a-dia.
  • Nós conversamos com especialista em tecnologia e CEO da coretech Qesh, Cristiano Maschio sobre a DREX.
  • Drex tem expectativa para entrar em circulação entre 2025 e 2025,
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Com o avanço do projeto-piloto da Drex do Banco Central, muitos especialistas e sociedade querem entender como a CBDC brasileira de fato vai impactar e beneficiar o nosso dia-a-dia.

Nós conversamos com especialista em tecnologia e CEO da coretech Qesh, Cristiano Maschio sobre a DREX, que tem expectativa para entrar em circulação entre 2025 e 2025.

O BC divulgou recentemente os detalhes do código-fonte usado para criar a infraestrutura que será usada nos testes com o piloto do Real Digital. Trata-se de uma fase inicial da versão eletrônica da moeda brasileira (CBDC).

Para o especialista Cristiano Maschio, que tem forte atuação no setor financeiro digital, a moeda digital deve estimular a bancarização que já vem crescendo através de fintechs e transformações tecnológicas no setor bancário.

Veja abaixo as respostas de Maschio. Além de CEO da Qesh, ele também é especialista em projetos smart money, reconhecido pela Visa no seu programa de aceleração no Vale do Silício como startup revelação de meios de pagamento.

Quais serão os impactos e reais benefícios do real digital para sociedade brasileira?

R: O real digital pode trazer diversos impactos positivos para a sociedade brasileira.

O primeiro deles, sem sombra de dúvidas, é a inclusão financeira. Ou seja, ele pode fornecer uma forma de pagamento para quem não têm acesso a serviços bancários tradicionais. Além disso, a digitalização do dinheiro torna as transações mais rápidas, eficientes e, principalmente, mais seguras.

Ela pode ser projetada com recursos de segurança avançados, como criptografia e autenticação, para evitar fraudes e proteger os usuários. Por fim, a segurança também passa pela redução de informalidades, já que as transações serão sempre rastreáveis, tornando mais difícil para os negócios operarem sem cumprimento das obrigações fiscais.

Quais são as barreiras para adoção em massa da Web3?

R: A adoção em massa da Web3 tem como um dos principais desafios a falta de conhecimento por parte da população. Ainda existem conceitos relativamente novos para muitas pessoas, o que pode gerar desconfiança e resistência à sua adoção. Outra barreira é a regulamentação em torno das criptomoedas e das tecnologias relacionadas. As leis e diretrizes governamentais ainda estão em desenvolvimento em muitas jurisdições, e a falta de clareza regulatória pode gerar incerteza e preocupação para empresas e indivíduos interessados em adotar a Web3 em larga escala. No entanto, os criptoativos têm proporcionado independência financeira para desbancarizados. Por exemplo, em Jericoacoara, há uma economia circular de BTC, onde até mesmo pessoas não alfabetizadas usam Bitcoin em transações locais.

Como as instituições financeiras podem melhorar as barreiras – já que é preciso comprovar renda e endereço para abrir uma conta em instituições fiduciárias?

R:  As instituições financeiras podem explorar modelos alternativos de comprovação de renda. Por exemplo, elas podem considerar o uso de dados de transações bancárias e históricos de pagamento de contas para avaliar a capacidade de pagamento dos clientes. 

É importante que as instituições financeiras invistam também em programas de educação financeira para ajudar os clientes a entenderem melhor os requisitos para abrir uma conta e como superar as barreiras existentes. Isso pode incluir fornecer informações claras sobre os documentos necessários, opções alternativas de comprovação de renda e endereço, e os benefícios de ter uma conta em uma instituição financeira. 

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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