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Dogecoin é a única moeda meme a reduzir emissão de carbono em 2022

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Pesquisa com criptomoedas mostra que a Dogecoin foi a única moeda meme a reduzir emissões de carbono em 2022.
  • Relatório estudou várias moedas e seu impacto ambiental.
  • Ethereum foi a rede que mais reduziu sua pegada de carbono.
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A Dogecoin (DOGE) foi a única criptomoeda meme que cortou seu custo social de carbono (CSC) em 2022. A redução foi de 25%, segundo uma pesquisa da Forex Suggest.

O relatório aponta que a baixa ocorreu devido a medidas proativas agressivas feitas no ecossistema da meme coin, muitas delas sugeridas pelo CEO da Tesla, Elon Musk, e outros membros da equipe de desenvolvimento.

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O resultado destes esforços é que a Dogecoin se fortalece como um “instrumento financeiro viável” em 2023, algo que é potencializado devido ao suporte da comunidade.

Segundo a Forex Suggest, a DOGE foi responsável por 1.603 toneladas de poluentes em 2022. Este valor é menor do que o produzido em 2021, que foi de 1.423.

Bitcoin lidera ranking das criptomoedas poluentes

A pesquisa estudou várias criptomoedas diferentes, incluindo Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Bitcoin Cash (BCH), Litecoin (LTC), Cardano (ADA), Polygon (MATIC) e Dogecoin (DOGE).

Entre elas, a maior criptomoeda do mundo continua também como a mais poluente, com um custo de transação de 0.88769 toneladas de CO². Em comparação, a Dogecoin custa apenas 0.00009 toneladas de CO² por transação.

Mesmo com esse bom resultado, a moeda meme não é a que mais reduziu emissões durante o período do estudo. O líder do ranking é o Ethereum (ETH), cujas emissões de CO² por transição anuais caíram 21.941.439 toneladas em 2022 em relação ao ano anterior.

Em comparação, as emissões totais por ano do Bitcoin cresceram 29,497,544 toneladas de CO² no mesmo período.

Criptomoedas e emissão de carbono

A preocupação das criptomoedas com seu custo de carbono não é novidade. Ele é um dos fatores que inspiraram a rede Ethereum a migrar do mecanismo de consenso de Prova de Trabalho (PoW) para Prova de Participação (PoS) na atualização Ethereum Merge.

Desde sua criação, a segunda maior criptomoeda do mundo usava o mesmo mecanismo do Bitcoin, que é visto como desnecessariamente poluente. Um dos motivos para a mudança foi a tentativa de deixar a rede mais limpa, o que, de acordo com o relatório da Forex Suggest, parece começar a dar certo.

Outro motivo que levou à redução da pegada de carbono da indústria foi o inverno cripto, durante o qual muitas pessoas retiraram suas moedas de exchanges e reduziram o valor total bloqueado do mercado.

O resultado é que as atividades de várias empresas de criptomoedas, incluindo mineradoras de Bitcoin, se tornaram menos rentáveis, o que incentivou empresas a desligarem temporariamente seus serviços e, como consequência, reduzir as emissões de carbono.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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