Durante a abertura da Blockchain Rio 2024, no encontro de líderes, o diretor da Binance Brasil falou sobre regulamentação e o momento do Brasil na era das finanças digitais. Conforme Guilherme Nazar, o debate regulatório se intensificou muito nos últimos anos.
Foi nos 15 anos de adolescência que o mercado cripto se intensificou. O mercado lá fora olha para gente com bons olhos, disse o executivo da maior CEX do mundo.
Binance quer multiplicar números de usuários
Nazar também falou dos cinco pilares da Binance, que incluem educação, segurança, transparência, regulamentação e acima de tudo, o cliente.
Nosso foco principal é o usuário e nós queremos nos colocar no lugar dos usuários. Cripto é liberdade financeira. Queremos trazer produtos mais localizados, mais simples, que sejam acima de tudo, incorporados no dia a dia das pessoas, afirmou Nazar.
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Entre as metas citadas pelo diretor da Binance está o desafio de multiplicar os cerca de 210 milhões de usuários para um bilhão nos próximos meses.
Portinho citou o Drex como solução para mitigar a exclusão financeira
Na sequência, o Senador Carlos Portinho – pró cripto – também abordou as questões regulatórias. Ele ressaltou que o Senado Federal ainda precisa amadurecer nas questões tecnológicas.
“Eu acredito que o Drex vai acelerar a transparência em relação aos pagamentos.”
Para fechar o encontro que foi restrito, o coordenador do Drex, Fabio Araujo reforçou a fala de Portinho.
Não adianta você virar as costas para ela (tecnologia), caso contrário, você vai levar um caldo, disse Araujo em relação à inovação tecnológica.
O economista do BC explicou que a atual agenda digital e tecnológica da autarquia começou com o Lift em 20218. O laboratório de inovação do BC faz chamadas anuais para o mercado avançar na agenda de inovação.
“Sem o mercado não avançaríamos”, disse Araújo.
Sobre o Pix, o coordenador do BC lembrou que no primeiro ano do PIX, 45 milhões de brasileiros fizeram a primeira transação digital na vida. E complementa que a experiência vai ajudar a população usar o Drex no futuro.
Isso porque a CBDC com certeza aumentará a eficiência com contratos inteligentes, barateando custos com mais eficiência e rapidez nas transações.
Fabio Araujo também citou a experiência do usuário como fundamental para o sucesso da implementação do Drex e claro, o Pix. Atualmente o piloto do Drex está na segunda fase, que incluí contratos inteligentes gerenciados por terceiros. Por fim, no final desse trimestre, o BC receberá novos casos de uso para entrar no projeto no começo e 2025.
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