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Dinheiro tokenizado é o futuro, aponta relatório do Citibank

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Uso de moeda digital revolucionará o mercado financeiro, aponta relatório do Citibank.
  • Moeda digital será realidade no Brasil em 2022, segundo o BC.
  • Futuro do dinheiro é digital.
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Segundo relatório do Citibank, o dinheiro digital, por meio de token, é o futuro do dinheiro. O documento discute se o mundo está à beira de um Digital Money 2.0, visto que não se trata de um dinheiro eletrônico, mas de um novo tipo de dinheiro digital criado pela tokenização.

Desde o boom do Bitcoin, o mercado de ativos digitais não nunca mais foi o mesmo. O interesse por um tipo específico de moeda digital (a criptomoeda) cresce exponencialmente e o fim do dinheiro físico parece estar a cada dia mais próximo com o avanço das finanças descentralizadas. Os EUA, por exemplo, sinalizaram, recentemente, projetos para testar o dólar digital.

A adoção da moeda digital pela China está longe de ser apenas uma moda. No Brasil, o chefe do Banco Central já anunciou que o real digital está avançado, tendo, inclusive, possibilidade de implementação em 2022 enquanto, em Portugal, empresas do setor de criptomoedas terão seu registro regulamentado pelo banco central.

Implicações do dinheiro tokenizado

A pesquisa, dentre outros pontos, apresenta o quanto o dinheiro tokenizado poderia desintermediar as instituições financeiras e substituir algumas formas pagamento existentes, como os cheques e os cartões. Além disso, é possível que se aumente o custo dos depósitos bancários.

Mas não é só isso. A tokenização do dinheiro pode ainda, segundo os analistas do Citibank, reduzir muitos crimes que são realizados com dinheiro físico. Como a moeda digital permite rastreamento, poderia, assim, acabar ou diminuir atividades ilegais e dificultar outras ações criminosas, além da sonegação de impostos.

A segurança que as moedas digitais possuem por meio da blockchain dificultaria e, possivelmente, eliminaria a falsificação de notas e moedas.

Redução de custos para o Estado e impactos ambientais

Vale lembrar que a emissão das cédulas tem um alto custo para o Banco Central. No Brasil, gasta-se bilhões para se manter as notas em circulação.  Além do gasto público para a confecção, há ainda o custo de reposição, visto que as cédulas têm uma durabilidade pequena.

O fim das cédulas impactaria também o meio ambiente, já que milhões de árvores são derrubadas anualmente no Brasil para a emissão de papel-moeda.

Para o Citibank, a adoção de uma moeda digital representaria, portanto, uma revolução financeira capaz de transformar o mundo

Entre os destaques não mencionados no relatório estão a possibilidade de consolidação de um sistema alternativo e descentralizado de finanças passando por formas de empreendedorismo, como a mineração de criptomoedas, ao investimento direto e, ainda, o uso dos criptoativos como solução para problemas ambientais.

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Késia Rodrigues
Graduada em Letras, Mestre em Estudos Literários, entusiasta de tecnologia e leitora assídua de conteúdos sobre fintechs, criptomoedas e blockchain. Tem experiência em projetos digitais nos segmentos de mercado financeiro e finanças pessoais. No Portal BeInCrypto, atua na produção e tradução de notícias para o site.
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