Exchanges descentralizadas (DEX) baseadas na Cardano já estão se preparando para implementar suporte ao Djed e seu token de governança Shen.
O lançamento da stablecoin da rede será na próxima semana, embora a data específica não tenha sido divulgada. O objetivo das DEX é oferecer a as novas criptomoedas em pools de liquidez.
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A Coti, que desenvolveu a Djed, confirmou o lançamento em seu site.
De acordo com a MinSwap, que é a maior DEX da rede Cardano, o objetivo é oferecer tanto o Djed quanto o Shen em um par com a ADA, a criptomoeda nativa da blockchain. A DEX tem mais de US$ 30 milhões em tokens de liquidez trancados, o que pode ajudar a nova stablecoin a ganhar tração.
A MuesliSap, por sua vez, também vai oferecer suporte às novas criptomoedas. A DEX tem TVL de US$ 6,6 milhões.
Outras plataformas, como a Bitrue e a Wingraiders, já deram dicas de que também incluirão as moedas em seus sistemas.
Cardano investe em stablecoins
A Input/Output Hokng Kong (IOHK), desenvolvedora da Cardano, contratou a Coti para desenvolver o Djed, um processo que durou mais de um ano. Ela deve ser a primeira stablecoin lastreada por criptomoedas.
Após o lançamento, usuários de Cardano poderão usar sua ADA para mintar novos Djed. Portanto, a stablecoin será supercolaterizada, ou seja, terá mais valor em reserva do que o necessário.
Isso ocorre porque outros experimentos de stablecoin, como a Terra (UST), perderam seu lastro com o dólar em 2022. Consequentemente, isso gerou um efeito bola de neve que levou a uma crise de liquidez e a eventual falência do sistema.
O design do Djed é similar da DAI, outra stablecoin lastreada em dólar e baseada em Ethereum (ETH). A moeda é muito comum em plataformas descentralizadas.
De acordo com a Cardano, cada Djed só pode ser mintado se possuir mais de 400% de colateral. Em compensação, segundo a Coti, os portadores receberão “benefícios adicionais”, mas a empresa não divulgou quais serão.
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