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De Tether para Tether: empresa cunhou 1 bilhão de USDT no Natal

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

A Tether, emissora da stablecoin USDT, cunhou mais 1 bilhão de unidades de sua criptomoeda no Natal. O objetivo seria melhorar a liquidez e facilitar swaps futuros, segundo a empresa.

A cunhagem das moedas foi revelada pelo Whale Alert na segunda-feira (25). Ele ocorreu em meio a diversas transações entre a exchange e a Bitfinex.

Tether cunha USDT

A cunhagem de novas moedas pela Tether sempre é um evento que preocupa investidores de criptomoedas. Isso ocorre porque a stablecoin, em Teoria, é lastreada 1:1 pelo dólar americano.

Ou seja: a Tether deve ter exatamente US$ 1 em seu tesouro para cada USDT em existência. Qualquer desvio pode levar ao colapso da criptomoeda, que é a terceira maior em capitalização de mercado em todo o mundo e a primeira stablecoin.

As novas unidades de USDT ainda estão nas reservas da Tether, conforme o Whale Alert.

O CEO da empresa, Paolo Ardoino, respondeu às críticas da comunidade no Twitter (X). Ele explicou que a transação era uma “reposição de inventório” na rede Ethereum.

Além disso, ele garantiu que a cunhagem foi autorizada e que as novas moedas não foram postas em circulação. Pelo contrário, elas serviriam como reservas para swaps e pedidos futuros.

Comunidade reage

A comunidade cripto, entretanto, não aceitou muito bem a desculpa de Ardoino. Eles desconfiaram da explicação, especialmente porque o CEO da Tether não explicou quem autorizou a cunhagem da stablecoin.

Pelo contrário, eles acreditam que a cunhagem de moedas foi uma manobra para impulsionar o preço do Bitcoin (BTC).

“Entendido, nós vamos fazer pump, bro”, disse um usuário.

As evidências apresentadas para isso seriam a coincidência de que a última grande cunhagem de USDT ocorreu pouco antes de um pump no preço da criptomoeda-mãe.

Outro deles não poupou palavras:

“Diga diretamente: você cunhou [USDT] para impulsionar o BTC”.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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