O jogador Daniel Alves, que foi preso na sexta-feira (20), em Barcelona, tinha ligações com diversas criptomoedas e já foi embaixador de uma projeto brasileiro em 2020.
O atleta é acusado de agressão sexual por ter, supostamente, colocado a mão dentro da roupa de uma mulher em uma boate. O caso teria ocorrido no dia 31 de dezembro e a denúncia foi feita no dia 4 de janeiro.
Daniel Alves nega as acusações.
Relação com criptomoedas
Em 2020, Daniel Alves foi oficializado como embaixador da Kicksoccer Coin, uma criptomoeda cujo objetivo seria “ermitir participar de transações de jogadores de futebol”. O projeto existia desde pelo menos 2019, mas já foi desativado.
A Kicksoccer Coin foi renomeada para KSOC Sports Miner e, atualmente, é um produto vendido na mineradora brasileira CriptoMiner. A criptomoeda KSOC também não existe mais, mas ainda é listada em sites especializados.
Daniel Alves também fez uma parceria com a criptomoeda brasileira USD Sports. Criada em 2021 pelo desenvolvedor Marcos Ferraz, a moeda pretendia ser a “principal bolsa de valores esportiva do planeta. Reunindo das mais variadas ferramentas para que as organizações esportivas, seja do mundo das lutas, ou de outras modalidades, possam levantar recursos, a plataforma de investimentos pode ajudar não só os eventos, mas os atletas”.
O atleta anunciou a parceria em março de 2022, junto com a promessa de que a empresa iria premiar seus maiores traders com uma viagem para a Copa do Qatar de 2022 e, para concorrer, os traders precisavam ter um volume de compra mínimo de R$ 20.000 em USDSP.
A USD Sports também fechou uma parceria com a exchange Equinox, que serviria de launchpad para a criptomoeda. No momento em que este artigo era escrito, o site da plataforma estava fora do ar, com uma mensagem dizendo que sua conta foi suspensa.
A conta do Instagram da USD Sports continua ativa, mas a última postagem foi feita no dia 30 de setembro de 2022, muito antes da Copa.
Criptomoeda desabou em 2021
Outra criptomoeda promovida por Daniel Alves foi o token Light DeFi (LIGHT). O projeto, criado no Uruguai, anunciou o jogador como sócio em dezembro de 2022. A listagem da criptomoeda ocorreu no dia 25 de setembro de 2021, e ela atingiu sua máxima histórica dias depois, quando era avaliada em US$ 0,001895.
Desde então, a LIGHT entrou em uma espiral de desvalorização e, atualmente, é cotada a US$ 0,00007. A queda desde o início de 2023 foi de cerca de 12%, segundo dados do Coinmarketcap.
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