Confiável

CVM supervisionará testes com o Drex – Confira os casos de uso

2 Min.
Atualizado por Thiago Barboza

Resumo

  • A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está intensificando sua participação na segunda fase do piloto do Drex.
  • Agência supervisionará os projetos desenvolvidos pelos 16 consórcios participantes do piloto
  • Entre os focos da CVM estão a avaliação dos investidores interessados em ativos tokenizados e a supervisão dos sistemas de tokenização
  • promo

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está intensificando sua participação na segunda fase do piloto do Drex, que contará com casos de uso e inovações de uso da moeda digital.

O superintendente de Desenvolvimento de Mercado da CVM, Antônio Carlos Berwanger, afirmou que a agência reguladora supervisionará os projetos desenvolvidos pelos 16 consórcios participantes do piloto durante a sua participação na conferência “Finance of Tomorrow“, realizada no Rio de Janeiro.

Na segunda fase do piloto do Drex, os consórcios participantes são incentivados a propor novos casos de uso envolvendo a tokenização e negociação de valores mobiliários.

O papel da CVM no Drex

Embora a aprovação final das soluções seja responsabilidade do Banco Central (BC), a CVM terá um papel ativo na supervisão desses projetos. Berwanger mencionou que o órgão regulador já tem experiência com a tokenização de ativos. Entre eles, FIDCs (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios), CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e debêntures.

“O mercado de capitais funciona com responsabilidades atribuídas e precisamos garantir que haja responsáveis pela programação dos ativos digitais e pelos ajustes que venham a ser necessários envolvendo esse ativo. Estamos embarcando nesse trem agora e trazendo os apontamentos que achamos necessários.”

No entanto, ele prevê que a lista de ativos tokenizados deve se expandir, com o desenvolvimento de novas funcionalidades, como o fracionamento de valores mobiliários, permitindo maior acessibilidade para investidores de diversos perfis.

Essa nova etapa do Drex só abre caminho para inovações no mercado financeiro. Além disso, traz à tona questões regulatórias que a CVM precisará esclarecer. Nesse caso, sobretudo em relação aos riscos e desafios em relação ao futuro CBDC brasileiro.

Leia mais: Regulamentação cripto: confira o que pode ocorrer no Brasil em 2024

Entre os focos da agência estão a avaliação dos investidores interessados em ativos tokenizados e a supervisão dos sistemas de tokenização. Sobre o tema, Berwanger acredita que as empresas já especialziadas e atuantes no mercado cripto terão vantagem em relação as demais:

“Não há dúvida de que a tokenização favorece emissores e administradores e os testes no Drex vão beneficiar as empresas criptonativas. O intermediário sempre vai existir, porque nem todas as empresas do setor vão querer se especializar em todos os aspectos que envolvem a tokenização.”

O superintendente ainda destacou que a CVM não tem como intenção interromper o avanço da indústria cripto no Brasil. “Regulação, quando bem feita, não atrapalha.”

Melhores plataformas de criptomoedas
Melhores plataformas de criptomoedas
Melhores plataformas de criptomoedas

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

4d198a1c7664cbf9005dfd7c70702e03.png
Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
LER BIO COMPLETA
Patrocionado
Patrocionado