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CVM multa empresa por fraude cripto

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A CVM multou a Wemake Marketing e seu dono, Evandro Correa, por fraude cripto e oferta pública de valores mobiliários sem registro.
  • A empresa e Correa foram penalizados com multas de R$ 3,9 milhões e R$ 1,95 milhão, respectivamente, além de serem proibidos de operar no mercado de valores por 39 meses.
  • A tentativa de acordo foi rejeitada pela CVM devido à gravidade das acusações.
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A Comissão de Valores Imobiliários (CVM), multou a empresa Wemake Marketing e Estatégias Digitais Ltda. A acusação é de realização de oferta pública de valores mobiliários sem registro e prática de operação fraudulenta no mercado com o uso de criptomoedas.

O dono da Wemake, Evandro Jung de Araújo Correa, também recebeu uma condenação.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

CVM multa Wemake por fraude cripto

Com a decisão, a Wemake deverá pagar uma multa de R$ 3,9 milhões. Correa, por outro lado, precisa pagar R4 1,95 milhão. Além disso, ambos não podem atuar em qualquer modalidade de operação no mercado de valores mobiliários, direta ou indiretamente, por 39 meses.

A CVM afirma que identificou a atuação ilegal da empresa e seu dono entre 2018 e 2019. Em seguida, a comissão emitiu uma stop order no dia 1º de outubro de 2019. Entretanto, a empresa supostamente só interrompeu suas operações no dia 25 de novembro daquele ano.

Em sua decisão, a diretora Marina Copola, que atuou como relatora do caso, lembra que a empresa oferecia taxas de 5% a 10% mensais. Isso, conforme a CVM, “reforça a má-fé dos [a]cusados,que sabiam ou deveriam saber que o anúncio não estava de acordo com a prática de mercado, tampouco com a rentabilidade real da administração dos recursos”. A prática é comum em casos de fraude cripto.

Além disso, a CVM afirma que a Wemake afirmou a clientes que cumpriria contratos, pagando suas dívidas. Ao mesmo tempo, esvaziou suas contas em transferências de alto volume para seu dono.

“Por mais que essa alegação não seja de todo inverossímil, a defesa não apresentou qualquer documento para embasá-la, tampouco fundamento econômico para os saques realizados de maneira suspeita na conta bancária da WeMake. Além disso, consta do Relatório de Inteligência Financeira a informação de que, em novembro de 2019, após a emissão da stop order, mas antes da verificação de sua observância pelos acusados, a WeMake realizou transação envolvendo uma exchange de criptoativos”, disse Copola.

Antes da conclusão do caso, em outubro de 2023, a Wemake tentou fazer um acordo com a CVM. A autarquia, entretanto, rejeitou a proposta porque acreditava que na gravidade das acusações. Ela reforçou que os indícios de fraude eram altos.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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