CVM multa Bluebenx e sócio por oferta ilegal de token

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Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • A CVM multou Bluebenx e seu sócio Roberto Cardassi em R$ 1,5 milhão por emissão ilegal de tokens.
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A Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) condenou a emprea Bluebenx e seu sócio Roberto de Jesus Cardassi a pagarem uma multa conjunta de R$ 1,5 milhão.

A decisão, que surgiu na terça-feira (24), se refere a acusações de que a empresa emitiu tokens no país sem registro ao órgão regulador.

CVM multa Bluebenx

Ao todo, a Bluebenx terá que pagar R$ 700 mil e Cardassi R$ 350 mil. O Colegiado da CVM, que analisou o caso, acompanhou por unanimidade o voto do Diretor Relator Otto Eduardo Fonseca de Albuquerque Lobo.

Em seu voto, Lobo lembrou que existem, nos autos, provas de que houve o crime.

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“Ressalto, ainda, que as provas carregadas nos autos indicam o valor da ordem de, ao menos, R$ 2 milhões, em captação junto a pelo menos 265 investidores, conforme os próprios Acusados mencionaram em suas razões de defesa”, escreveu.

Lobo também considerou como agravante a Bluebenx não cessar as atividades ou atos considerados ilícitos. Foi isso, conforme ele, que resultou na rejeição de dois Termos de Compromisso dos acusados. Assim, ele aumentou a pena base em 15%.

A acusação argumentou que os tokens que emitia eram considerados valores mobiliários de acordo com o Teste de Howey. Assim, era necessário haver registro na CVM para legalizar a oferta pública.

A defesa, por sua vez, afirmou que não era possível considerar criptomoedas como valores mobiliários, uma vez que, à época, não existia lei que regulamentasse o setor.

Empresa não conseguiu firmar acordo

A decisão sobre o caso Bluebenx surge menos de um mês depois de a CVM rejeitar um acordo com a defesa. À época, a Comissão alegou que a proposta da empresa não trazia com clareza um plano para encerrar as atividades ilegais.

“Foram reunidos indícios de eventual operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários conduzida pela Bluebenx e seus responsáveis, visando beneficiar os seus sócios em detrimento dos investidores que aportaram recursos financeiros nas contas correntes da BlueBenx”, disse a CVM em um parecer.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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