O governo de Cuba anunciou que reconhecerá e regulamentará as criptomoedas como forma de pagamento no país.
O Banco Central de Cuba estabelecerá as regras para as criptomoedas e determinará como licenciar os provedores de serviços cripto, de acordo com uma resolução publicada no Diário Oficial. A resolução afirma que a instituição pode autorizar o uso desses ativos “por motivos de interesse socioeconômico”.
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O BC também declarou explicitamente que essas operações não poderiam envolver atividades ilegais. Alguns cubanos já usam criptomoedas para compras online, de acordo com um especialista local no assunto.
Contornando sanções do dólar
A popularidade das criptomoedas cresceu entre os mais experientes em tecnologia em Cuba, à medida que usar o dólar americano se tornou cada vez mais difícil. Este tem sido particularmente o caso desde a imposição de regras de embargo impostas pelo ex-presidente dos Estados Unidos.
Embora as criptomoedas permitam aos cubanos contornar a necessidade do dólar, é essa operação que os EUA querem evitar. O uso desses ativos pode minar a restrição ao envio de dinheiro a Cuba como parte das condições impostas pelo embargo. No entanto, muitas pessoas nas economias em desenvolvimento dependem dessas remessas.
Criptomoedas em teste
Ao adotar recentemente o Bitcoin como moeda legal, El Salvador está estabelecendo um exemplo que pode ser seguido por outros países da região, que estão ansiosos para ver se isso poderia reduzir os custos de remessas. Notavelmente, um relatório recente do Bank of America prevê que esse será o caso.
“Se o custo das remessas cair substancialmente … outros países provavelmente buscarão essa vantagem e a adotarão”, disse Dante Mossi, presidente executivo do Banco Centro-Americano de Integração Econômica (CABEI).
De acordo com o banco de desenvolvimento regional, as remessas são uma importante fonte de renda para milhões de pessoas. Muitos na região, sem acesso a contas bancárias ou cartões de crédito, dependem de dinheiro enviado para casa por parentes no exterior. Mossi chamou o plano de um “experimento de outro mundo” para aumentar a inclusão financeira.
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