Um relatório da Crypto.com aponta que nem a falta de arrefecimento da inflação global, a incerteza sobre o fim da guerra Rússia x Ucrânia seus impasses e consequências políticas, inverno cripto, colapsos da Terra Luna e da gigante FTX tiraram as esperanças de um ano melhor.
Para a plataforma, mesmo com a confiança no setor em baixa, a aprovação da regulamentação cripto no Brasil trouxe um certo ânimo para muitos players do mercado, porque a nova lei traz mais segurança e garante a participação de mais exchanges no mercado cripto brasileiro, que está entre os dez maiores do planeta.
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A fusão do Ethereum também foi considerado positivo por boa parte do mercado por fornecer uma mineração com menos impacto ambiental, no entanto, bem mais centralizada . De acordo com a Crypto.com,
“Neste período, a novas blockchains de camada 1 (L1) também ficaram sob os holofotes, como a Aptos e Sui, e outras como a Cronos, ganharam popularidade na comunidade”.
Segundo a plataforma, após a falência da FTX no final de 2022, as exchanges descentralizadas (DEXs) assumiram uma parcela maior do volume total das negociações à vista de criptomoedas e com a crescente adoção de carteiras sem custódia, os usuários demonstraram uma tendência a ter controle total de seus ativos.
Em novembro de 2022, os DEXs ocupavam 14% do volume de negociação à vista, em comparação com 9% em outubro, de acordo com a Crypto.com

A Crypto.com também citou os NFTs lembrando que no início de 2022 essa indústria ainda vivia o boom, antes do longo inverno cripto que vive até hoje. Afirmou que jogos em blockchain e metaverso também influenciaram positivamente todo o ecossistema cripto.
“ O investimento de capital e a incubação de projetos no espaço blockchain continuaram crescendo – incluindo NFT, jogos de blockchain e metaverso – assumindo a maior parte do pool de financiamento”.

Segurança preocupa
Em 2022 os ataques hackers garantiram um prejuízo ao setor de cerca de USS $3,7 bilhões, uma queda de 63% em comparação a 2021.
Apesar da queda, a segurança é um item essencial em dias de crise de confiança nas empresas e plataformas cripto. A Crypto.com conquistou a licença do Banco Central para atuar como Instituição de Pagamento emissora de moeda eletrônica, se tornando a primeira exchange cripto a conseguir esse tipo de licença no Brasil, e a segunda do setor no segmento B2C.
De acordo com o CEO, Kris Marszalek, tanto o país como a América Latina como um todo são cruciais para os planos da companhia.
O que esperar de 2023, segundo a Crypto.com
Dependendo das condições do mercado, espera-se que o número de proprietários globais de criptomoedas possa chegar a 600 – 800 milhões em 2023, diz a empresa.
“Apesar das condições macroeconômicas desafiadoras, o crescimento da adoção de criptomoedas permaneceu forte, e nos últimos meses o número de proprietários de criptomoedas atingiu a marca de 402 milhões e a previsão é de até 800 milhões neste ano.”
A exchange cita os crescentes casos de uso de Soulbound Tokens (SBTs) e afirma eu eles serão “um potencial driver de mercado em 2023”.
Essas NFTs são intransferíveis e/ou negociáveis, vinculadas a um indivíduo ou entidade. Será como um RG digital que também poderá ser usado em sociedades descentralizadas (DeSocs).
“Em relação à Web3, a previsão para este ano é de mais desenvolvedores Web2 migrando para a Web3, o que estimulará o crescimento das empresas que fornecem ferramentas de desenvolvimento para a Web3. No setor de jogos blockchain será possível ver o crescimento de alguns jogos AAA nos próximos dois anos, que fornecerão novas experiências, com jogabilidade de alto desempenho usando a tecnologia blockchain”

A pesquisa diz que a segurança e educação estarão no centro da atenção dos usuários e cada vez mais plataformas investirão em auditorias, certificações de segurança e em iniciativas educacionais.
“Além dos tópicos de tendências citados, espera-se que desenvolvimentos em outras áreas sejam observados, incluindo a nova infraestrutura de blockchain, adoção de ZK proofs, mais aplicativos DeFi baseados em utilidade, atualização da rede Ethereum em Xangai e adoção institucional de cripto.”, concluí o levantamento.
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