A Crypto.com obteve a Licença de Instituição de Pagamento (EMI), cedida pelo Banco Central do Brasil.
Com isso, a exchange poderá oferecer serviços regulamentados de carteira fiduciária para os seus clientes residentes no país, marcando mais um passo de expansão no mercado local.
Sediada em Singapura e com mais de 70 milhões de clientes espalhados pelo mundo, a Crypto.com ganhou notoriedade no Brasil após lançar seus cartões de crédito Visa em novembro de 2021. Com eles, os clientes da exchange podem efetuar pagamentos tanto em real como em criptomoedas, recebendo cashback e outras vantagens conforme o modelo de cartão adquirido.
O potencial do Brasil
No comunicado sobre a licença EMI, a Crypto.com ressalta a importância do mercado brasileiro para os seus negócios. Segundo o seu CEO, Kris Marszalek, tanto o país como a América Latina como um todo são cruciais para os planos da companhia.
Isso ocorre devido ao grande potencial que o país oferece para as companhias do setor. Um estudo da Chainalysis mostrou que o Brasil está na sétima posição no índice global de criptomoedas.
Já o gerente geral e chefe jurídico da Crypto.com na América Latina, Marcos Jarne, prometeu que mais novidades devem ser anunciadas em breve para os clientes da exchange residentes no Brasil.
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Crypto.com expandindo pelo mundo
De forma semelhante a FTX, a Crypto.com cresceu em visibilidade ao realizar diversos acordos de publicidade, sobretudo em ligas e torneios esportivos. A exchange é uma das patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo FIFA 2022, tendo realizado diversas iniciativas para promover a adoção cripto durante o evento mais assistido no mundo.
Ao contrário da sua rival agora falida, a exchange tem buscado andar conforme as regras estabelecidas pelos principais órgãos reguladores. Além de conseguir uma licença de pagamentos no Brasil, a Crypto.com obteve aprovações de importantes agências financeiras na França, Reino Unido, Dubai, Coréia do Sul e Canadá.
Além disso, a exchange seguiu os passos da Binance e revelou as suas reservas, visando tranquilizar seus clientes de que seus fundos estão seguros. À este respeito, as principais CEXs estão tendo que lidar com uma crise de confiança do mercado desde o crash da FTX.
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