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Criptomoedas ou ETFs cripto: qual escolher?

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Atualizado por Anderson Mendes

O mercado de ativos digitais tem crescido exponencialmente, trazendo novas formas de investir no setor. Nos últimos anos, foram disponibilizados ETFs tanto no Brasil quanto em outros países, mas utilizá-los ou não como parte de um portfólio de investimentos envolve escolhas que refletem estilos e objetivos diferentes.

Cada abordagem tem seus méritos e desafios, mas os ETFs estão expandindo seu alcance com estratégias inovadoras que vão muito além das tradicionais, criando um universo de possibilidades para investidores com diferentes perfis.

Os ativos digitais oferecem, em sua essência, uma experiência única que dificilmente pode ser replicada por qualquer outro instrumento: a descentralização. A autocustódia permite controle total sobre os ativos, sem intermediários, um atrativo para aqueles que valorizam independência financeira. Além disso, é por meio da compra direta que se tem acesso a projetos inovadores, novos tokens e oportunidades antes de qualquer ETF incluí-los em suas cestas.

No entanto, investir diretamente nesse mundo exige preparo e conhecimento. Custodiar os próprios ativos, proteger chaves privadas e lidar com volatilidade intensa são barreiras que afastam muitos investidores. É nesse ponto que os ETFs de criptoativos se destacam, proporcionando simplicidade e conveniência.

Vimos o ETF de Bitcoin da BlackRock ultrapassar os US$ 40 Bi em ativos e, como todas as grandes gestoras e bancos vêm lançando os seus concorrentes, esse volume deve crescer rapidamente nos próximos anos.

ETFs cripto

Uma das possibilidades interessantes para ETFs é a criação de carteiras que, de forma automatizada, adicionam uma característica específica ao portfólio. Por exemplo, agora em dezembro chega à B3 o COIN11 que, além de se expor ao Bitcoin, utiliza de uma estratégia com opções para gerar dividendos mensais.

Essa abordagem tende a ser atrativa para quem deseja exposição a ativos digitais sem lidar com a complexidade de custódia direta, além de já ter rebalanceamentos automatizados. Ademais, a tangibilização dos dividendos mensais representa uma inovação no mercado brasileiros, combinando o potencial de crescimento do Bitcoin com a previsibilidade de uma renda recorrente. Isso se alinha ao perfil de investidores mais tradicionais que, até agora, poderiam ter hesitado em explorar o universo dos criptoativos.

O mundo de ETFs também vem se desenvolvendo de forma cada vez mais acelerada ao redor do globo e trazendo, a cada dia mais, novas possibilidades a investidores de todos os setores. Por exemplo, já existem ETFs com carteiras que, de forma automatizada, migram entre ativos conservadores e ativos mais voláteis com base nas condições de mercado. Outra abordagem avançada é o volatility targeting, em que o ETF ajusta automaticamente sua exposição dependendo do nível de volatilidade do mercado. Essas estratégias e várias outras podem ser utilizadas tanto para maximizar retornos quanto para controlar os riscos excessivos de um portfólio e certamente serão trazidas ao mundo das criptos.

Por fim, a escolha entre investir diretamente em criptomoedas ou por meio de ETFs depende do perfil do investidor e de seus objetivos. Aqueles que buscam controle total e exposição direta a inovações podem preferir a compra direta. Já quem valoriza conveniência, segurança regulada e estratégias estruturadas pode se beneficiar dos ETFs, especialmente com a chegada de produtos como o COIN11. A escolha ideal é aquela que reflete seus objetivos, apetite por risco e estilo de vida, sempre lembrando que o mais importante é entender os produtos antes de investir.

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Renato Nobile
Renato Nobile é gestor e analista da Buena Vista Capital. Profissional com mais de 23 anos de experiência no mercado financeiro, liderou o lançamento do primeiro ETF da América Latina na Nasdaq em 2015 e é membro do conselho de várias empresas.
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