Por meio do seu twitter, o Criptomaníacos, plataforma de educação financeira voltada aos ativos digitais, publicou um texto dizendo que o distanciamento social defendido pela OMS e adotado por quase todos os países no mundo para tentar conter o avanço do coronavírus é uma violação dos direitos individuais.
No texto a plataforma defende que a medicina e a ciência precisam ser limitadas por princípios éticos, e que a decisão de adotar esse isolamento deveria ser feita pelo indivíduo e embasada pela ética, não por pressão das campanhas feitas por artistas, jornalistas e influenciadores.
Eles citam que um médico não pode realizar uma operação em uma pessoa a não ser que ela concorde com isso, e que cabe ao médico somente o direito de persuadir. O mesmo teria que acontecer com um “médico coletivo”, que, segundo eles, seria considerado a OMS.
1/ Coronavirus vs. Direitos Individuais
A medicina e a ciência tem que estar limitadas por certos principios Éticos. Um médico pode sugerir várias coisas positivas para a minha saúde ou entender que eu deveria passar por uma cirurgia, mas essa decisão permanece sendo minha. — Criptomaníacos (@Criptomaniacos_) April 9, 2020
O corpo da mulher x isolamento social
Em seus tweets, o Criptomaníacos, para facilitar o entendimento, usou o corpo da mulher como exemplo. Segundo eles, mesmo em circunstâncias extremas o governo não teria direito de usar o corpo da mulher em prol de um bem coletivo. Em um dos tweets eles citam uma situação descrita pela escritora Margaret Atwood no seu livro The Handmaid’s Tale, onde a população dos Estados Unidos estava perigosamente em declínio, devido aos vários casos de infertilidade e as mulheres férteis perderam o direito sobre o próprio corpo sendo obrigadas a procriar.“É o principal direito e o que mantém todos os outros de pé: o direito à vida e a propriedade. Se este for retirado, nenhum outro importa.”Ainda segundo eles o pensar no coletivo fez com que bilhões de pessoas fossem proibidas de fazerem o que bem quiserem com seus corpos. E que, ainda que algumas pessoas falem que infectar terceiros com uma doença seja considerado uma agressão, não se pode usar esse argumento como uma medida preventiva para tirar a liberdade de potenciais agressores. E que se esse princípio for válido, ele precisa atingir a todos. Portadores de HIV deveriam ser proibidos de sair de casa ou de terem relações sexuais e motoristas de carros deveriam ser proibidos de dirigir, já que essas ações são potenciais ameaças. Eles dizem que, ainda que proibir soropositivos de sair e extinguir veículos automotores seja melhor para o coletivo, não é legítimo que essas pessoas percam os seus direitos.
O isolamento social feito por pressão social
O criptomaníacos diz que nós vivemos em uma cultura com ideias coletivistas e altruístas, que, segundo eles, são anti-capitalistas. E o estopim para que os governantes decidissem optar pelo isolamento social foram as campanhas criadas por artistas, jornalistas e influenciadores.“Todo esse acontecimento, essa comoção global que estamos vivendo, não é de fato médico ou científico, e sim um fenômeno cultural, causado principalmente por pressão social.”Eles ainda dizem que nós, como população, continuamos buscando a mesma falsa segurança, de pedir ajuda às autoridades, todas as vezes que surge uma nova ameaça. E que esse apelo à autoridade continua servindo como justificativa para que seja definido o que é certo ou errado.
“ O senso de altruísmo é a forma primitiva, e ainda eficaz, de governos retirarem direitos das pessoas. Somente avançaremos como sociedade, quando este senso for substituído pela Ética. “O BeInCrypto entrou em contato com o Criptomaníacos pedindo para que eles comentassem sobre os tweets, mas até omomento não obtivemos resposta. Para manter-se informado, tendo a sua disposição conteúdo constante e de qualidade, não deixe de acompanhar nosso site. Aproveite e faça parte da nossa página de criptomoedas no Twitter.
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Airí Chaves
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos.
Com um histórico de escrita para renomadas exchanges brasileiras...
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos.
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