Equipes do Brasil, Nigéria e Quênia participam do primeiro hackathon internacional na sede da ONG carioca Educar +, que usa educação Web3 para mudar a vida de jovens e crianças periféricas no Rio de Janeiro. Evento garante emprego para premiados.
No Brasil, o desafio acontece fisicamente na recém inaugurada TechHouse da Polygon, dentro da Educar+, na comunidade Final Feliz no Complexo do Chapadão. O Hacking For Trust começa nesta sexta, 28/04, e vai até dia 30/04.
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O valor total dos prêmios ultrapassa US$ 20 mil e o público-alvo são jovens periféricos, alunos, construtores do Quênia, Nigéria e Brasil. Eles poderão abordar perspectivas únicas sobre os desafios enfrentados por suas comunidades. Professores da Georgetown University com conhecimento técnico em blockchain irão garantir o suporte acadêmico.
Os estudantes irão trocar conhecimento sobre problemas locais e urgentes em todo planeta e criar soluções, usando Polygon, Metamask, 1Inch e outros parceiros da iniciativa.
Startups e empreendedores interessados em usar a blockchain para impacto social estão no alvo da competição. Assim como representantes de ONGs, e outras organizações interessadas no potencial da tecnologia blockchain para apoiar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas(ODS).
Brasil, Nigéria e Quênia competem por um mundo melhor
Cada país terá entre 25 e 30 participantes, divididos entre seis e oito times. Todas as equipes terão de um a dois integrantes da Universidade de Georgetown para auxiliar nas atividades.
“ Nossa meta é conseguir mostrar como a tecnologia web3 pode ser uma ferramenta de mudança de vida.” explica o Country Officer Brasil da Impact Plus, Henrique Aragon.
A Polygon irá distribuir três prêmios de US$ 3 mil, US$ 1.500 e US$ 750. Também será distribuido US$ 18.500 pelo Protocolo DeFi 1inch Network, patrocinadora oficial do Hacking For Trust.
Além do valor do prêmio, os projetos criados durante o evento receberão uma verba para investir em marketing. E todos serão apresentados a investidores e patrocinadores em potencial, com o objetivo de atrair recursos para implementá-los.
As equipes vencedoras garantem emprego e serão contatadas pela equipe do Impact Plus.
“O Pilar de tecnologia do Educar+ em 2023, carrega como missão impactar o máximo de vidas possíveis utilizando a Blockchain. O convite para sediar o Hacking For Trust no Brasil me deixa muito feliz por ser um sinal claro de que o nosso trabalho mais do que reconhecido, é valorizado” diz Carol Santos, CEO e Fundadora da ONG, indicada a categoria Mulher na Web3 pelo prêmio Women in Tech Awards 2022, por suas ações junto ao Educar+.
Os desafios do hackathon incluem uma chamada para o desenvolvimento de Snaps para personalizar a experiência da carteira MetaMask de uma forma que suporte Monitoramento, Avaliação, Responsabilidade e Aprendizagem.
Um Snap é um programa executado em um ambiente isolado que personaliza e amplia a experiência da carteira. Os promotores do evento disseram estar procurando casos de uso novos e interessantes para modificar o MetaMask usando Snaps.
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