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Criador da Dogecoin critica uso da IA na indústria cripto

2 Min.
Atualizado por Thiago Barboza

Billy Markus, cofundador da Dogecoin (DOGE), criticou as propostas de startups envolvidas com Inteligência Artificial (IA) e criptomoedas.

A IA atraiu grande atenção dos investidores em 2023. No entanto, Markus acredita que a ganância cega todos que se misturam esta tecnologia com a indústria cripto.

Criador da DOGE volta a criticar a indústria cripto

Criticando o cenário atual do mercado, o cofundador da Dogecoin com o pseudônimo “Shibetoshi Nakamoto” escreveu no X (Twitter):

“Caros VCs, deixe-me ajudá-lo, para quando você ouvir propostas de startups de tecnologia:

– se mencionarem IA, é algo que o chatgpt fará em alguns meses

– se mencionarem criptomoedas, é retardado”

Sem mencionar que, após o prolongado inverno cripto, o financiamento de capital de risco começou recentemente a se recuperar. A captura de tela abaixo mostra que em novembro, as empresas cripto arrecadaram aproximadamente US$ 720 milhões.

Criador da Dogecoin critica uso da IA na indústria cripto
Fonte: DefiLlama

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

A postagem de Markus veio depois que a comunidade descobriu seu projeto abandonado – BELLS, que foi lançado oito dias antes da Dogecoin. Os membros da comunidade reiniciaram o projeto e começaram a minerar os tokens.

Até fazendas de mineração aderiram à mineração do BELLS. Adam McBride, que foi um dos primeiros descobridores do projeto, escreveu no X:

“Poucas horas após o relançamento, as fazendas de mineração, usando mineradores ASIC de alta potência, dominaram a mineração BELL. Isso significa que as chances de você ganhar a recompensa BELL no seu computador são basicamente zero.”

Devido a isso, Markus apontou que os insiders e os primeiros a adotar se beneficiam muito além de todos os outros. Ele disse:

“Doge só teve sucesso naquela época porque foi lançado de forma justa, mas isso não importa mais no mundo cripto atual, já que a ganância cega a todos e quase todo o espaço não entende o básico.”

Em uma postagem separada, Markus disse que apenas 0,02% do mercado “se preocupa com qualquer coisa além de ganhar dinheiro”. E que a indústria está “cheia de fraudes e corrupção”.

Além disso, em 2022, o BeInCrypto relatou que Markus afirmou que 95% dos projetos de criptomoeda são fraudulentos.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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