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Crash da FTX pode afetar toda a F1, diz CEO da Mercedes

3 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • O Chefe da Mercedes demonstrou preocupação com o setor cripto.
  • Ele sugeriu que o setor necessita de uma regulação adequada.
  • O patrocínio esportivo de empresas cripto bateu recordes em 2021.
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O crash da FTX pode afetar todas as equipes de F1, disse o bilionário austríaco e CEO da equipe Mercedes, Toto Wolff, em entrevista ao portal Speed Week.

O CEO da Mercedes-AMG criticou o “descontrole” do setor cripto e disse que todas as equipes e a organização da F1 estão conectadas com empresas de criptomoedas, portanto “todos correm o risco de serem afetados”.

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A FTX era uma das patrocinadoras da Mercedes e tinha o seu logotipo estampado nos carros pilotados por Lewis Hamilton e George Russell. A equipe britânica rompeu os contratos em novembro quando o escândalo tomou as manchetes dos noticiários.

Crash da FTX pode afetar todas as equipes de F1, diz CEO da equipe Mercedes
Carro de Fórmula 1 da equipe Mercedes | Fonte: Divulgação Mercedes

Surpresa com o crash da FTX

Wolff vê com bons olhos a tecnologia blockchain e a indústria cripto, entretanto sua preocupação com o colapso da FTX é com a proporção que o contágio pode ter e, consequentemente, afetar outras equipes ligadas a empresas cripto e a própria organização da F1:

“Toda equipe tem esses patrocinadores, e a organização da F1 também. Então todos seriam afetados.”

O chefe da Mercedes revelou ter confiado na “solidez da FTX” antes de concretizar a parceria e firmar o acordo. No entanto, o crash repentino, segundo ele, evidenciou o descontrole do setor que necessita de regras adequadas.

“Esta falência com um déficit de US$ 8 bilhões mostra como toda a indústria está descontrolada”, afirmou Wolff.

O contrato de patrocínio entre a FTX e a Mercedes foi assinado no ano passado e previa também o lançamento de uma coleção NFT para os fãs. Inicialmente a equipe de F1 manteve-se ao lado da exchange enquanto acompanhava o desenrolar do caso em novembro.

Rapidamente a equipe mudou de ideia, encerrando a parceria na semana do penúltimo GP da temporada 2022, deixando de exibir a marca da FTX no GP do Brasil disputado em Interlagos.

“Como primeiro passo, suspendemos nosso contrato de parceria com a FTX. Isso significa que a empresa não aparecerá mais em nosso carro de corrida e em outros ativos de marca a partir deste fim de semana. Continuaremos monitorando de perto a situação à medida que ela evolui”, anunciou a Mercedes.

Recorde de patrocínio

Os patrocínios de empresas da indústria cripto bateram todos os recordes em 2021. Foram mais de US$ 1,5 bilhões apenas em patrocínios esportivos. As exchanges Binance, Crypto.com e FTX lideraram a lista de empresas cripto que mais investimento fizeram na área esportiva.

O mercado em alta possibilitou as ações mais agressivas e diversificadas. Dentre os acordos firmados estão o patrocínio a NBA e MLB, as principais ligas de basquete e beisebol dos EUA, a Copa do Mundo de 2022 e até naming rights das lendárias arenas do Los Angeles Lakers e do Miami Heat. Adicione-se ainda contratos individuais com atletas e celebridades.

Invadindo a F1

Na F1, a investida para ampliar o alcance das marcas da indústria cripto não foi menos agressiva, a Mercedes não foi a única a fechar acordo com empresas do setor.

A McLaren também fez parceria com uma exchange cripto, a OKX, que se tornou o patrocinador master da equipe.

A Red Bull Racing firmou um contrato de US$ 150 milhões com a Bybit. Além de ser o patrocinador master da escuderia, a parceira fica encarregada das NFT da equipe, promove os fan tokens e fornece inclusão financeira para mulheres no espaço blockchain.

A Ferrari, lendária equipe da F1, fez parceria para criar NFTs com a Velas Network AG, empresa suíça de tecnologia.

Assim como na Copa do Mundo, a Crypto.com se tornou a parceira global da F1 tendo seu logotipo exibido em todos os circuitos do campeonato.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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