O preço do Bitcoin (BTC) caiu consideravelmente desde que atingiu seu preço mais alto em 14 de abril.
A correção da última quarta-feira (19) é a segunda grande desde o recorde anterior de preço. Em 2017, vale ressaltar, ocorreram quatro correções após o que até então era o maior preço de todos os tempos.
Correção do Bitcoin em 2017
A análise leva em conta apenas correções maiores que 20% após a máxima histórica de US$ 1.177 (linha horizontal branca). O máximo histórico foi quebrado em 27 de fevereiro de 2017.
- A primeira correção teve início em 10 de março, durou 15 dias e o preço caiu 32,57%.
- A segunda correção começou em 12 de junho, durou 34 dias e o preço caiu 39,20%.
- A terceira correção iniciou em 2 de setembro, durou 13 dias e o preço caiu 39,54%
A quarta e última correção do BTC foi mais como um acidente repentino. Ela durou apenas quatro dias, porém o preço caiu 30%. Depois disso, o valor continuou a aumentar até atingir o máximo histórico de US$ 19.764 em 17 de dezembro de 2017.
Ao todo, as correções duraram entre 13 e 34 dias (excluindo o flash crash) e tiveram uma magnitude entre 32,57% e 39,54%. A partir da mínima de 2015, todo o movimento de alta durou 1.067 dias. Já o período após a máxima de todos os tempos teve 294 dias.
Ciclo atual
Até agora, houve apenas duas correções desde a quebra do recorde anterior (linha branca horizontal). A primeira começou em 8 de janeiro e prosseguiu por 14 dias, nos quais o BTC perdeu 31,30% de seu valor.
A segunda começou em 14 de abril. Se ontem foi a mínima, ela durou 35 dias e resultou em recuo de 54,31%. Esta é, portanto, a correção mais nítida até o momento.
As correções no atual ciclo de alta do Bitcoin duraram entre 14 e 35 dias, medindo entre 31,30% e 54,31%. Curiosamente, as correções no ciclo de 2017 duraram entre 13 e 34 dias.
Já toda a tendência de alta medindo a partir do fundo de dezembro de 2018 durou 887 dias. A parcela desde a alta histórica mede 153 dias.
No entanto, se assumirmos que a máxima de US$ 64.840 em 14 de abril foi o fim da tendência, esses números cairiam para 854 e 120 dias, respectivamente. Nesse caso, o tamanho do movimento após a alta histórica seria 2,45 vezes menor do que no movimento de 2017.
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