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Coreia do Norte esvazia fundos em Bitcoin usando carteira que já movimentou R$ 2 bilhões em BTC

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Endereço atribuído à Coreia do Norte foi esvaziado quatro dias após ordem de bloqueio
  • Valores foram enviados a uma carteira que já movimentou mais de R$ 2 bilhões em BTC
  • Segundo EUA, Bitcoin é fruto de ataques hackers em escala global
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Uma carteira de Bitcoin atribuído ao governo da Coreia do Norte foi esvaziado na manhã desta segunda-feira (31). O endereço foi sinalizado por autoridades dos Estados Unidos em uma ação que busca bloquear fundos supostamente roubados por hackers. Segundo o país, o grupo age a mando de Kim Jong-un.
Segundo o monitor Whale Alert, um dos endereços norte-coreanos teria originado uma transferência de 12 BTC. O valor é equivalente a cerca de US$ 139,4 mil, ou mais de R$ 760 mil. Ainda segundo o Whale Alert, trata-se de um endereço de depósito da exchange Huobi. O mesmo destino teria recebido, há alguns dias, 2,9 BTC. Dessa maneira, os 12 BTC totais teriam sido resultado desse valor somado a outros depósitos feitos por entes desconhecidos. Os valores foram completamente removidos da carteira e levados para um endereço desconhecido. Não se sabe quem possui acesso ao endereço de destino da transferência. No entanto, chama atenção a quantidade de Bitcoin que já foi movimentada por ali: 33541.84397643 BTC, o equivalente a quase US$ 400 milhões, ou mais de R$ 2 bilhões. Além disso, vale lembrar que a carteira movimenta valores desde 10 de março de 2019, quatro meses antes do primeiro grande ataque atribuído aos hackers norte-coreanos pelos EUA. Atualmente, o endereço tem um saldo de pouco mais de 57 BTC, equivalente a US$ 6.500 ou R$ 36.000. Como comprar Bitcoin e entrar no grupo de sinais gratuito do BeInCrypto bitcoin_hackers_coreia_do_norte

Coreia do Norte, hackers e bloqueio de Bitcoin

O caso se desenrola desde que os EUA denunciaram uma nova onda de ataques a bancos. Na semana passada, autoridades americanas alertaram que o grupo BeagleBoyz, que seria ligado ao governo norte-coreano, estaria preparando uma ação de grandes proporções. A nova campanha foi batizada de FASTCash 2.0, e envolve o roubo de caixas eletrônicos e transferências fraudulentas. Segundo o FBI, uma das técnicas envolvem a manipulação do SWIFT, o sistema responsável por transferências internacionais de diversos bancos pelo mundo. O objetivo do grupo seria atingir o máximo de vítimas no menor tempo possível e enviar os fundos à Coreia do Norte. Desse modo, a proporção do ataque poderia até mesmo corroer a confiança nos bancos.   Segundo os EUA, os valores seriam enviados em Bitcoin por meio de alguns endereços conhecidos. Entre eles está, por exemplo, a carteira da Huobi recém-esvaziada. O Departamento de Justiça dos EUA emitiu um alerta na última quinta-feira (27) pedindo o bloqueio dos valores em 280 contas de criptomoedas espalhadas por exchanges do mundo inteiro. Estima-se que, desde 2019, os hackers tenham desviado US$ 3 bilhões de diversos tipos de esquemas. Além de bancos, eles também teriam sido responsáveis por invadir corretoras de criptomoedas. O objetivo, segundo os EUA, seria financiar o programa nuclear do país asiático.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021...
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