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Coordenador do Drex rebate críticas sobre controle do BC

2 mins
Atualizado por Lucas Espindola

EM RESUMO

  • Durante o Criptorama 2024, coordenador do Drex rebateu as críticas a CBDC brasileira.
  • Fábio Araújo destacou que a privacidade e a segurança são prioridades para o projeto.
  • Coordenador afirmou que Drex permitirá o acesso a serviços para populações desbancarizadas.
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O Banco Central do Brasil (BC) intensificou suas explicações sobre o Drex, a moeda digital do real, abordando mitos e dúvidas que têm surgido. Durante o Criptorama 2024, Fábio Araújo, coordenador do Drex no BC, afirmou que a moeda digital não aumentará o controle da instituição sobre as finanças da população, como vem sendo afirmado por críticos. Em vez disso, o objetivo é ampliar a eficiência do sistema financeiro e modernizar transações.

Araújo ainda destacou que o Drex não implica maior vigilância, mas sim um novo meio de integração econômica. Segundo ele, a moeda digital deve facilitar operações e reduzir custos para consumidores e empresas.

O objetivo principal do Drex é democratizar o acesso a serviços financeiros, promovendo inclusão e eficiência sem sacrificar a privacidade dos cidadãos, explicou.

Segurança e privacidade são prioridades, segundo BC

O BC tem reforçado a importância de assegurar a privacidade das transações realizadas com o Drex. De acordo com Araújo, a arquitetura do sistema foi desenvolvida com altos padrões de segurança, respeitando legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Além disso, o Drex segue padrões internacionais que regulam a emissão de moedas digitais por bancos centrais.

Assim, a implementação da moeda digital brasileira busca também trazer mais agilidade às transações. Exemplos práticos incluem a possibilidade de liquidar pagamentos e transferências em tempo real, eliminando intermediários financeiros e promovendo maior eficiência econômica.

Araújo destacou também que a blockchain permite a criação de soluções mais centralizadas e alternativas descentralizadas, de acordo com o cada modelo de negócio, e que o usuário terá a opção de escolher.

Estamos trabalhando para garantir que, independentemente do modelo escolhido, a segurança seja preservada dentro desses ambientes. Essas tecnologias oferecem um novo ambiente, uma alternativa adicional para a população, ampliando as opções disponíveis. Essa é, do meu ponto de vista, uma oportunidade importante para fomentar inovação e inclusão, explicou

Inclusão financeira no Drex

Araújo também apontou que o sistema é essencial para modernizar o mercado financeiro e facilitar a integração com novas tecnologias, permitindo a inclusão financeira. O Drex ampliará o acesso a serviços financeiros para populações desbancarizadas, promovendo a inclusão financeira e reduzindo as desigualdades no acesso ao crédito e a soluções de pagamento.

Além de facilitar transações, o Drex promete simplificar operações mais complexas, como a transferência de imóveis. Com o uso de contratos inteligentes, será possível reduzir a burocracia e acelerar processos.

Hoje, há sistemas de documentos que nem digitalizados estão. O potencial de redução de custo com o Drex é muito grande. Nós não devemos perder informação, mas hoje a tecnologia é complicada e cara. O potencial de ganho de eficiência é muito grande.

Apesar das críticas, o Drex é apontado como uma inovação crucial para o sistema financeiro brasileiro. O projeto busca aumentar a inclusão financeira, simplificar transações e estimular a concorrência entre instituições financeiras. Além disso, a moeda digital brasileira deve posicionar o país na vanguarda das iniciativas globais de moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs).

O Banco Central reforça que o Drex não deve ser visto como uma ferramenta de controle, mas como um avanço tecnológico para modernizar o sistema financeiro. Com uma implementação cuidadosa e foco na segurança, a moeda digital brasileira promete criar novas oportunidades econômicas e facilitar a vida da população.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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