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Conheça o GateToken, moeda que valorizou 1.500% em 2021

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • O GateToken (GT) é a moeda nativa da exchange gate.io que valorizou 1.500% em 2021.
  • Ela pode ser usada para participar de eventos e comprar benefícios no ecossistema.
  • Exchange quer reforçar valor com parcerias e novos recursos.
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O GateToken (GT) é o token nativo da exchange Gatechain, que opera dentro do ecossistema da rede de forma semelhante à maneira que a Binance Coin (BNB) funciona na Binance.

O token cresce em meio à forte valorização dos tokens de corretoras (exchange tokens), subsetor do mercado de criptomoedas que sobe de preço em ritmo mais acelerado do que o Bitcoin em 2021. Além da BNB, outros que se destacam no segmento são o OKB, da OKEx, o HT, da Huobi, o FTT, da FTX, e o KNC, da Kyber Network.

O sucesso desse tipo de token está ligado ao aumento da base de clientes da exchange e da utilidade dada pela empresa ao ativo. Em geral, eles permitem pagar menos taxas de transação ao negociar criptomoedas, entre outras vantagens pontuais.

No caso do GT, sua valorização é resultado da popularização da Gate.io, exchange conhecida por listar tokens de finanças descentralizadas (DeFi) que normalmente são vistos somente em exchanges descentralizadas (DEX). A estratégia é oferecer uma usabilidade melhor para usuários iniciantes que desejam aproveitar os altos retornos do setor – por ora, a ideia parece dar certo.

GateToken

O GateToken foi lançado oficialmente em agosto de 2019 sendo foi transformado na moeda oficial da Gate.io em março de 2020. Ela era distribuída como brinde para investidores que usam a exchange, com oferta inicial de 1 bilhão de tokens.

Fora isso, os usuários podem ganhar tokens extras participando de diversas atividades promovidas pela exchange ou negociá-los normalmente no mercado. Dentro da Gate.io, o GT pode ser usado para pagar taxas e participar em atividades exclusivas, entre outros.

O preço do GateToken sempre girou em torno de US$ 0,50, mas ele começou a ganhar tração no final de fevereiro, depois que a Gate.io anunciou a queima de 700 milhões de GT, ou seja, 70% do estoque inicial.

O valor do GT superou US$ 1 no dia 17 de fevereiro e tem crescido desde então. Na quarta-feira (12), ele atingiu sua máxima de US$ 13,058, mas recuou para a faixa dos US$ 11 depois, segundo dados da Coinmarket Cap. O volume de trocas da criptomoeda nesse intervalo de tempo foi de US$ 251,674 milhões, 197% maior que o registrado no dia anterior.

Na manhã desta quinta-feira (13), o preço recua 20% em meio a um forte movimento de queda nos mercados. Até então, porém, os valores apontavam uma valorização de 1.500% do token desde o início de 2021 e de 12,95% até ontem.

O objetivo da plataforma é continuar desenvolvendo novas funções e aplicativos para a criptomoeda para aumentar seu valor intrínseco. No momento, estão em circulação 78,464,757.79 GT, com o máximo previsto de 300 milhões de GT. A capitalização do token é de US$ 886,394,886, com 0,04% de dominância do mercado.

Parceria e futuro

Em setembro de 2020, a gate.io anunciou uma parceria com a rede Travala, que passaria a aceitar pagamento em GT para a reserva de quartos em 2,2 milhões de hotéis em 230 países. A empresa, que já aceitava Bitcoin, Ethereum e sua criptomoeda nativa AVA, também ofereceu descontos de até 40% para pagamentos com GateToken.

No dia 21 de abril, quando a Gate.io celebrou seu oitavo ano de funcionamento, o CEO Lin Han reforçou os planos para a criptomoeda:

“Consideramos nosso oitavo aniversário como novo ponto de partida (…) e nós vamos aumentar a recompra de GT do mercado. A revisão desta taxa ocorre a cada quatro anos, de acordo com as condições do mercado e da indústria, como manifestação direta do valor total da economia ecológica da Gate.io. No momento, o GT entrou em fase de deflação e nós vamos usar produtos inovadores, construções ecológicas, cooperação com o campo da criptografia e alianças entre empresas para fazer com que seuvalor seja melhor demonstrado atravésde forças do mercado.”

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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