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Como investir em criptomoedas ganhando pouco?

4 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Investir em criptomoedas requer pouco dinheiro para começar.
  • É necessário pesquisar e estudar para minimizar perdas.
  • Alguns projetos são mais seguros que outros.
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O mercado cripto, ao longo dos anos, transformou muitas pessoas em milionários. O sonho do dinheiro rápido, através da volatilidade do setor, levou muitas pessoas a ingressarem no setor e investir em criptomoedas.

Uma das vantagens da indústria cripto é que ela aceita todos os tipos de investidores, desde os que tem mais dinheiro àqueles que estão apenas começando. Portanto, se você quer saber como investir em criptomoedas ganhando pouco, confira estas dicas que o BeInCrypto separou para você.

1. Abandone a ideia de enriquecer rápido

Muitas pessoas conhecem o mercado cripto ao ler notícias que investidores que se tornaram milionários com criptomoedas. Entretanto, é importante lembrar que esses casos são exceção, e não a regra.

Ou seja, para cada milionário de criptomoedas há um número muito maior de pessoas que perderam dinheiro.

Leia mais: 5 criptomoedas para ficar de olho em junho

A maior parte das pessoas que ganhou dinheiro com criptomoedas é composta de investidores que estudaram como funciona o setor e investiram em projetos que julgaram confiáveis.

Além disso, eles construíram suas fortunas com o tempo e não do dia para a noite, como pode aparentar.

2. DYOR

Há um acrônimo conhecido no setor cripto chamado DYOR – Do your own research (“faça sua própria pesquisa”). Ele é um alerta para que investidores, antes de tudo, estudem projetos antes de pôr seu dinheiro neles e não confiem na palavra de terceiros antes de verificar as informações.

Além disso, é importante aprender técnicas de leitura de gráficos para entender a movimentação de uma moeda. Isso evita erros como comprar um token em uma fase de baixa ou vender antes de um pump.

Por fim, é importante entrar em contato com outros investidores e entender como eles pensam antes de decidir em quais projetos apostar. O BeInCrypto, por exemplo, possui uma comunidade no Telegram em que traders conversam sobre temas relacionados ao mercado cripto.

3. Decida o quanto quer investir em criptomoedas

Embora tenha suas diferenças técnicas, investir em criptomoedas é um processo semelhante a investimentos tradicionais. Isso significa que o investidor deve ter cuidado na hora de decidir o quanto quer investir e lembrar-se de usar apenas dinheiro que está disposto a perder.

A indústria cripto se move muito mais rápido que ativos tradicionais. Isso significa, portanto, que o dinheiro investido agora pode render ou desaparecer em questão de minutos. Assim, o investidor deve ficar atento às movimentações de preço e reagir de acordo.

4. Escolha uma exchange

Para investidores novatos, é recomendado usar exchanges centralizadas para seus primeiros trades. O BeInCrypto possui uma lista de empresas que aceitam depósitos em PIX e que podem agilizar o trader a começar a investir.

Embora seja recomendado diversificar o portfólio com o tempo, é mais ideal começar com investimentos pequenos em poucas moedas no início, até o investidor ter mais experiência com o processo.

5. Escolha o ativo

Há vários tipos de ativos que podem chamar a atenção do trader. Em seguida, veremos as diferenças entre eles.

Bitcoin

A criptomoeda mãe ainda é o ativo que mais atrai pessoas para o mercado cripto. Entretanto, investir em Bitcoin atualmente não é a mesma coisa que há 10 anos.

Com a evolução do setor cripto, a volatilidade do Bitcoin diminuiu e as movimentações de preço são menos drásticas que no passado. Por outro lado, a criptomoeda se tornou um porto seguro contra a inflação e uma boa alternativa de reserva de valor.

Além disso, o aumento do interesse institucional por Bitcoin garante uma estabilidade maior para a criptomoeda, protegendo-a de quedas bruscas fora de eventos excepcionais.

Altcoins

Considera-se uma altcoin todas as criptomoedas que não são o Bitcoin. Normalmente, elas rodam em blockchains próprias, diferentes da usada pelo BTC.

Blockchains como Ethereum, BNB Chain e Solana têm seus tokens próprios – ETH, BNB e SOL, respectivamente. Eles são usados para pagar taxas de transações feitas dentro da rede, além de permitirem transações de itens como NFTs.

Altcoins costumam ter ligação com projetos que vão além de mera compra e venda de tokens. Assim, sua variação de preço está menos ligada à especulação e a variações de preço do mercado, podendo oscilar de acordo com novos recursos e atualizações.

Memecoins

Memecoins, normalmente, são moedas cujo nome e ticker estão relacionados a memes. Entretanto, dá-se esse nome a criptomoedas que não possuem função e são meramente especulativas.

A ideia surgiu em 2013, com a Dogecoin (DOGE). A criptomoeda era uma cópia do Bitcoin, cuja criação objetivava ser apenas uma piada desde o início. Só que, em uma época em que não existiam stablecoins, a Doge atraiu investidores de criptomoedas por sua baixa volatilidade, o que a tornou uma reserva de valor em tempos de turbulência.

Com o passar do tempo, novas memecoins surgiram, como a Shiba Inu. A SHIB também começou como uma piada sem valor, porém o conceito ganhou tração e a adesão de muitos investidores. Com isso, seus criadores decidiram investir no projeto, tornando-o um ecossistema completo na rede Ethereum.

Atualmente, o mercado cripto vive uma época de lançamentos contínuos de memecoins, em grande parte na blockchain Solana. Muitas delas, aliás, com o endosso de celebridades.

Esse surto levantou questões sobre a legitimidade desses projetos. Afinal, a comunidade cripto vê essas moedas como produtos cujo único objetivo é enriquecer seus fundadores e alguns poucos sortudos que conseguiram entrar e sair a tempo.

Isso não significa que é impossível enriquecer rapidamente com memecoins. Entretanto, esse tipo de investimento possui muito mais riscos e é recomendado para investidores de criptomoedas experientes.

Uma regra básica para novatos é lembrar que, se você ouviu falar de uma memecoin nova que estourou, provavelmente é tarde demais para entrar em seu hype.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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