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“Com urgência”: Justiça Determina Bloqueio de R$ 78 Mil de Exchange do Grupo Bitcoin Banco

3 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Processo cita ainda bloqueio de bens em nome de outras sete empresas e do dono do negócio.
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A justiça determinou o bloqueio de quase R$ 78 mil da NegocieCoins. A medida acontecerá através do BacenJud e relaciona todos os nomes apresentados como réus no processo que envolve a corretora de criptomoedas do Grupo Bitcoin Banco.
Exchanges do Grupo Bitcoin Banco são citadas no processo que determina o arresto de bens dos negócios, além de mencionar o dono do grupo de empresas. A NegocieCoins é uma exchange brasileira que enfrenta problemas com saques em atraso desde maio de 2019. O negócio faz parte do grupo mantido pelo empresário Cláudio Oliveira. Recentemente o Grupo Bitcoin Banco determinou a falência dos negócios, o que preocupa investidores com saques em atraso. Até então, a exchange operava a compra e venda de Bitcoin.

NegocieCoins terá de devolver R$ 78 mil investido em Bitcoin

NegocieCoins ficou popularmente conhecida no Brasil depois da aquisição pelo Grupo Bitcoin Banco. Junto com a TemBTC, as plataformas representavam as duas exchanges da organização. Através da NegocieCoins e da TemBTC também era oferecido a “arbitragem infinita”. Supostamente, os clientes das exchanges podiam comprar e vender Bitcoin ganhando cerca de R$ 500 em cada operação. Três empresas aparecem como proponentes do processo envolvendo a NegocieCoins. Além disso, um usuário completa a lista de quatro entidades que promovem a ação contra a exchange de Bitcoin brasileira. A publicação explicita que o bloqueio de bens terá de acontecer “com urgência”, como mostra a publicação sobre o caso envolvendo a exchange do Grupo Bitcoin Banco. De acordo com os autos do processo, a NegocieCoins terá bens bloqueados para a quitação da dívida mencionada. Sendo assim, a justiça autorizou o arresto de bens em nome da corretora de criptomoedas. O bloqueio em quase R$ 78 mil acontecerá em até três dias, caso seja encontrado saldo em nome da empresa em contas bancárias. Porém, caso a exchange não tenha saldo em conta, existem outras sete empresas mencionadas no processo que podem também ter bens bloqueados. Até mesmo o nome do dono do Grupo Bitcoin Banco é citado entre os réus na ação judicial passíveis de bloqueio jurídico.

Empresas do Grupo Bitcoin Banco são citadas no processo

  Um investidor e três empresas processam negócios ligados ao Grupo Bitcoin Banco. Além da NegocieCoins, outras plataformas ligadas ao grupo são mencionadas no processo judicial. Sendo assim, a medida de arresto de bens é estendida a todos os empreendimentos apontados como réus neste caso. Até mesmo o dono da NegocieCoins aparece na lista de entidades que podem ter bens bloqueados, como:
  • Cláudio José de Oliveira
  • Dream World Informática
  • Instituto Nacional de defesa dos operadores de câmbio de criptomoedas (Icoinomia)
  • OpenCoin Administradora de Cartões
  • Fork Content Publicidade e Propaganda
  • Tagmob Administração e Corretagem de Imóveis
  • Bitcurrency Moedas Digitais
  • Clo participações e investimentos
  • TemBTC Serviços Digitais
No total, a ação judicial menciona o valor de R$ 87.896,68. Por outro lado, o montante que será bloqueado diz respeito a apenas R$ 77.896,68. Portanto, existe uma diferença de R$ 10 mil no pedido que não foi comprovado pelo autor do processo. Na última publicação relacionada ao processo a juíza Elaine Faria Evaristo determinou o arresto de bens em nome dos réus do caso envolvendo a NegocieCoins. A decisão foi proferida através da Justiça de São Paulo, e as empresas citadas para o bloqueio de bens podem recorrer da determinação judicial. Você conhece algum investidor que processa a NegocieCoins para receber investimentos em criptomoedas de volta? Comente sobre a notícia e compartilhe no Facebook.
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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