Um grupo de investidores incluiu a casa de leilões Sotheby’s em uma ação sobre um suposto esquema para fraudar NFTs da coleção Bored Apes Yacht Club (BAYC).
Além da empresa, o processo também acusa a criadora do BAYC, a Yuga Labs, e várias celebridades de práticas enganosas em seu marketing e venda de NFTs. A ação foi registrada na Califórnia, no dia 4 de agosto.
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SponsoredSotheby’s manipulou o preço de NFTs?
Os investidores acreditam que a Yuga Labs conspirou com a Sotheby’s para “inflar artificialmente o valor de NFTs”, que eram os ativos digitais mais procurados antes do crash do mercado em 2021.
Eles citam um leilão online em setembro de 2021. Nele, a casa de leilões teria arrecadado US$ 24,2 milhões pela venda de um lote com 101 NFTs BAYC. O problema é que esse valor excederia uma estimativa de preço de no máximo US$ 18 milhões para o lote.
Ainda conforme os investidores, a Sotheby’s teria alegado, em materiais promocionais antes da venda, que colecionadores de arte estariam “interessados nos NFTs”, algo que criaria uma “aura de legitimidade para os tokens”.
A casa de leilões, portanto, teria sido “deceptiva” e “criado uma falsa impressão de que o mercado para NFTs havia atingido uma audiência mainstream”. Além disso, seus representantes teriam minimizado os riscos de uma bolha no mercado.
Ainda conforme o processo, o head de leilões de arte contemporânea da Sotheby’s, Max Moore, teria dito, em um Twitter Spaces ocorrido no dia 9 de setembro daquele ano, que o vencedor do lote de NFTs era um colecionador de arte tradicional. Em seguida, registros on-chain teriam revelado que a verdadeira compradora foi a finada FTX.
Casa de leilões investindo em arte digital
O interesse da Sotheby’s pelo Bored Apes Yacht Club não foi a primeira aventura da casa de leilões no mercado NFT.
Em julho de 2021, por exemplo, a empresa vendeu um NFT do código fonte da World Wide Web por US$ 5,43 milhões.
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